MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Empreendedores contam 10 'legados' que a Copa traz aos negócios


G1 perguntou a 10 empresários pelo país qual aprendizado tiveram.
Brasileiros investiram em produtos e serviços para lucrar com a Copa.

Gabriela Gasparin Do G1, em São Paulo
Independente se os lucros virão ou não, empreendedores aproveitam a experiência de investir em novos produtos e serviços para Copa como aprendizado para a vida dos negócios. O G1 perguntou a 10 empresários sobre esse “legado”. Entre as respostas estão saber aproveitar oportunidades, fazer um bom planejamento e aprender a correr riscos.

Veja a lista com 10 aprendizados (leia aqui reportagem com os produtos criados):
Marcos Brandão venderá o 'cajón' (Foto: Divulgação)Marcos Brandão (Foto: Divulgação)
1 Tomar decisões
“Eu tinha outra profissão e a participação no projeto Expoart 2014 [do Sebrae, voltado para a Copa] foi o divisor de águas para que eu que eu tomasse a decisão de mudar totalmente de área. Abriu novos horizontes, fiz muitos contatos (...). Por isso, aproveito cada detalhe para que o meu trabalho seja reconhecido e se solidifique cada vez mais” – Marcos Brandão, da Cajóns Marcos Brandão, de Rondônia
Nahilton Madruga (Foto: Divulgação)Nahilton Madruga (Foto: Divulgação)
2 – Saber correr riscos
“Eu fiz o investimento de montar a equipe de produção do chapéu [chapéu dobrável], fizemos um estoque e a expectativa não se comprovou. Até agora vendeu aquém do esperado. Outros empreendedores estão passando pela mesma situação. O mercado de hotéis, por exemplo. Na minha opinião foi algo pontual, porque o evento acontece no mesmo ano de eleição para presidente. Deu essa tumultuada no clima da Copa e traz consequência para o empresário (...) Mas eu sou um otimista, vai ter as Olimpíadas e a gente pode pensar em produtos para elas” – Nahilton Madruga, da Argonauta Trade Company, de Fortaleza
Astista Miriam Merci cria quadros (Foto: Divulgação)A artista Miriam Merci (Foto: Divulgação)
3 – Organizar os negócios
“A partir do momento que soube que haveria a Copa, comecei a organizar minha empresa da melhor forma possível, para melhor atender e aumentar meus lucros. Eu transformei o meu ateliê numa empresa. Eu fui até o banco, abri conta de pessoa jurídica, financiei todo o maquinário, porque antes eu terceirizava. Repensei tudo, todo o negócio. O que era antes só um ateliê de pintura passou a ser uma empresa.” – Miriam Merci, artista plástica, de Fortaleza
Thiago vende sanduíches naturais (Foto: Arquivo Pessoal)Thiago Collares Moreira (Foto: Arquivo Pessoal)
4 – Pensar ‘grande’
“Eventos dessa grandeza são desafiadores para qualquer empreendedor. Fazem com que passemos por experiências de mercado diferentes do dia a dia e nos preparam para construir uma empresa de ‘primeiro mundo’, já que, em uma Copa, recebemos pessoas de todas as partes. O maior aprendizado que levamos é saber que podemos ir além e estar no topo entre as melhores, não só no Brasil, mas no Mundo” – Thiago Collares Moreira, SM Sanduíches, do Maranhão
Beth França (Foto: Divulgação)A artesã Beth França (Foto: Divulgação)
5 Aprender a planejar
“Despertei tarde para a criação de novos produtos. Foi um aprendizado, acordei tarde para a oportunidade. A gente pensa muito no imediato. O evento faz a gente aprender a se antecipar. Quando você se antecipa, é um investimento que você faz. Tem que estar disposto a investir e apostar” – Beth França, artesã, de Salvador

“O planejamento é essencial. Não adianta ter uma ótima ideia e se aventurar sem nenhum conhecimento, pois o tombo pode ser grande. Estar atento a tudo e se preparar é a lição que tiro desse momento” – Eduardo Sani, da Vuvuzela do Brasil, de São Paulo
“Saber fazer planejamento e ter organização. Pois existe grande expectativa de público e sabemos que, depois da Copa, muitos turistas virão ao país para aproveitar as melhorias de infraestrutura realizadas. Além, naturalmente, das indicações de quem veio e gostou.
Isso aconteceu em todos os países que abrigaram Copas do Mundo e não vai ser diferente para o Brasil” – Anneliese Lukine, da Sampa In Stampa, de São Paulo
Alessandra (Foto: Divulgação)Alessandra Seitz (Foto: Divulgação)
6 Exercer a criatividade
“Eventos como a Copa ajudam muitos empresários a inovar em suas linhas, criar novos produtos e abrir novos olhares sobre diversos setores. A marca se reinventa e se posiciona no mercado como uma que quer sempre oferecer novos produtos e novas soluções” – Alessandra Seitz, da INTT Cosméticos, de São Paulo
“Eventos como a Copa  ajudam o empreendedor no sentido de motivá-lo a criar novos produtos. Mesmo datas já consagradas, como o Dia dos Pais, Dia das Mães, ajudam o empreendedor a fazer uma novidade. Em um mercado tão concorrido, isso nos ajuda” – Nahilton Madruga, da Argonauta Trade Company, de Fortaleza
Anneliese vende itens do Brasil (Foto: Divulgação)Anneliese Lukine (Foto: Divulgação)
7 – Valorizar o regionalismo
“A Copa trouxe uma valorização do nacionalismo para o país, pois nesta hora, mais do que tudo, impera o verde e amarelo nos objetos, roupas e souvenires (...). Acreditamos que a estrutura do turismo receptivo crescerá exponencialmente em São Paulo, com melhor aproveitamento e sinergia de todos os participantes desta infraestrutura turística, como hotéis, restaurantes, lojas de souvenires, citytours, entre outros” – Anneliese Lukine, da Sampa In Stampa, de São Paulo
Eduardo Sani (Foto: Divulgação)Eduardo Sani (Foto: Divulgação)
8 – Aproveitar oportunidades
“Os eventos sempre geram algumas situações e necessidades que vão precisar ser atendidas e é neste momento que o empreendedor deve estar atento às oportunidades que vão surgir por todos os lados. Esse é o aprendizado maior” – Eduardo Sani, da Vuvuzela do Brasil, de São Paulo

Márcia e Ricardo abriram fábrica de cupcakes (Foto: Divulgação)Márcia Petry e seu esposo e sócio, Ricardo Papa
(Foto: Divulgação)

9 – Fazer parcerias
“Eventos como a Copa são boas possibilidades de parceria com grandes empresas e com o setor público. A competição dura menos de dois meses, mas a partir do anúncio da sede escolhida até a entrega do troféu vão-se oito anos. Logo, o número de possíveis novas receitas são incalculáveis, justificando investimentos maiores” – Márcia Petry, da Fábrica de Cupcakes, de Goiânia
“É um evento que oferece grande oportunidade para aprender, contatar pessoas e fazer negócios diretamente com o público e através de network (rede de relacionamentos). Abre fronteiras, ligando pessoas e empresas. É um evento que me oferece grande oportunidade para ‘dar a conhecer’ minha atividade e empresa” – Miriam Merci, artista plástica, de Fortaleza
Ana Claudia faz tangas com bojo (Foto: Divulgação)Ana Claudia Moreira (Foto: Divulgação)
10 – Pensar no comércio exterior
“Eventos como esse sempre são importantes para os empreendedores. Abrem oportunidades de negócio, estimulam a criatividade e, se você tem um produto de qualidade e inovador, muito provavelmente abrem-se portas no exterior. Com o estímulo do Sebrae tenho encontrado diversos empresários criativos para trocar ideias e experiências” – Ana Claudia Moreira, da Brazilian Secret, no Rio de Janeiro

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