Marjorie Moura A TARDE
Até novembro próximo, a vazão das comportas será de 1.100 m³ de água por segundo (m³/seg). O limite mínimo previsto pela legislação é de 1.300 m³/seg, mas a pedido do setor elétrico, este patamar foi reduzido mais uma vez.
Esta medida, juntamente com a seca que assola o semi árido, atinge duramente as regiões do submédio e do baixo São Francisco (Bahia, Sergipe e Alagoas). A decisão compromete a navegação, a agricultura irrigada, a pesca artesanal e a aquicultura, explica o atual presidente e candidato a reeleição do CBHSF, Anivaldo Miranda .
Miranda diz que, além de terem se tornado periódicas, as reduções da vazão, tem sido apenas comunicadas ao comitê. "Queremos conhecer os motivos técnicos e as justificativas. Esta decisão reduz o manancial de água tratada distribuído aos carros pipas, aumentando o risco de doenças como a diarréia.
O comitê foi criado em 2001, mas apenas nos dois últimos anos recebe verbas referente ao pagamento pelo uso da água do São Francisco. Os valores são aplicados em 20 projetos de recuperação da mata ciliar e obras hidroambientais.
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