Defesa Civil trabalha para reparar os danos causados por vendaval.
Reunião com prefeitura definirá se será decretada situação de emergência.
Sede do Polo de Cacequi da UAB ficou totalmente destelhada (Foto: Rute Lied, divulgação/Defesa Civil)
A Defesa Civil de Cacequi, na Região Central do Rio Grande do Sul,
trabalha para reparar os danos causados pelo vendaval que atingiu o
município durante a madrugada desta segunda-feira (19). Segundo a
coordenadora do órgão no município, Rute Lied, cerca de 100 casas e o
polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB) ficaram destelhados devido
ao temporal.O vendaval começou por volta da 0h30, e durou cerca de 10 minutos. Os estragos ainda estão sendo contabilizados. Uma notificação preliminar de desastre (nopred) foi encaminhada à Coordenadoria de Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Na tarde desta segunda, uma reunião com a prefeitura avaliará se será decretado o estado de emergência na cidade.
“Estamos nas ruas visitando as casas que ficaram destruídas para ver o que podemos fazer de imediato. O pessoal da zona rural tem estufas destruídas. Temos de avaliar os parreirais, vamos entrar em contato com o pessoal. O ultimo vendaval agravou bastante a situação da produção de uvas”, disse Rute ao G1.
Casa destelhada após vendaval em Cacequi
(Foto: Rute Lied, divulgação/Defesa Civil)
Parte das casas já está coberta por lonas, mas Rute pleiteia mais
bobinas para cobrir outras residências. Além disso, ela solicitará
material de construção. “Vamos ver se conseguimos material para
construir, pois o município é carente”, afirma.(Foto: Rute Lied, divulgação/Defesa Civil)
Falta energia elétrica em 80% da cidade. Equipes da concessionária AES Sul trabalham para reparar os postes que caíram devido à força do vento.
A sede do Polo de Cacequi da Universidade Aberta do Brasil (UAB) foi totalmente destelhada, lamenta o coordenador do polo, Anderson Hartmann. Segundo ele, ainda nesta tarde será definido se haverá aulas nesta segunda à noite – único turno em que o local funciona. "Destelhou todo o prédio. Os computadores e alguns móveis molharam", disse Hartmann ao G1.
Parte das casas está coberta por lonas (Foto: Divulgação/Sama Cacequi)
Apesar dos estragos, não há desalojados no município. “As pessoas que
ficaram com as casas danificadas geralmente vão para a casa de algum
amigo ou parente. Não precisamos abrigar ninguém”, explicou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário