MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Aumento no preço dos combustíveis não está descartado, diz Petrobras


Graça Foster afirmou que não há previsão de quando virá o reajuste.
Segundo ela, situação do caixa da empresa é “bastante adequado.”

Fábio Amato Do G1, em Brasília

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse nesta quarta-feira (21) que não está descartado um aumento dos combustíveis nos próximos meses. De acordo com ela, porém, não há confirmação de quando o reajuste virá.
Graça falou à imprensa em evento de comemoração de um ano do Progredir, em São Paulo (Foto: Gabriela Gasparin/G1)A presidente da Petrobras, Graça Foster
(Foto: Gabriela Gasparin/G1)
“Não está descartado aumento de combustível, definitivamente não”, disse Graça Foster depois de ser homenageada no Congresso, em Brasília.

Ela chegou a afirmar que “evidentemente” a Petrobras espera por um reajuste, mas depois disse que “não temos [a Petrobras] uma confirmação exata e não tem previsão de quando seria [esse aumento].”
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também admitiu nesta quarta que o preço da gasolina será reajustado, mas não informou quando isso acontecerá. Segundo ele, virá "no momento certo".

De acordo com a presidente da Petrobras, o que vai definir a necessidade de aumento no preço dos combustíveis é a combinação entre câmbio (desvalorização do real) e a cotação internacional do petróleo.

“A depender do comportamento do Brent [petróleo cru] e do câmbio, a necessidade [de reajuste] se torna mais premente. Mas hoje a fotografia do caixa e dos investimentos está absolutamente harmonizada”, disse ela.

Graça Foster disse ainda que “a Petrobras é muito mais que gasolina e diesel”, que a situação do caixa da empresa hoje é “bastante adequada e muito saudável” e que seu plano de investimentos está mantido.
Aumento passado
O último aumento dos combustíveis ocorreu no fim de junho, quando a Petrobras anunciou um aumento do preço dos combustíveis cobrados nas refinarias, de 7,38% para a gasolina e 3,94% para o diesel.
O Ministério da Fazenda isentou a comercialização destes combustíveis da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). "Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos pelos consumidores não terão aumento", informou na ocasião. Como a Cide já está zerada, um eventual novo reajuste seria necessariamente repassado para os preços ao consumidor.
Petrobras
Em outubro, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que um aumento de combustíveis no Brasil é algo que ocorrerá "certamente", mas acrescentou que ainda não há prazo para isso acontecer.
"O aumento de combustíveis certamente virá. Quando? Não tem data, é importante dizer", afirmou ela. Graça ressaltou, naquele momento, que o aumento não ocorreria no curto prazo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário