Manifestantes estiveram em escolas nos bairros do Itaigara e de Ondina.
Segundo o sindicato, chega a 30 o número de instituições em greve.
Protesto de professores no bairro do Itaigara
(Foto: Imagem/TV Bahia)
Professores grevistas realizaram apitaços na manhã desta segunda-feira (4), em frente a duas escolas particulares em Salvador - uma no bairro do Itaigara e outra no bairro de Ondina.(Foto: Imagem/TV Bahia)
Segundo as informações do sindicato da categoria, a manifestação comemorou a participação de mais uma escola ao movimento, que já tem ao todo a adesão de 30 instituições de ensino na capital, segundo o Allysson Mustafá, diretor do Sinpro Bahia.
A partir das 14h desta segunda-feira, o sindicato dos professores irá se reunir com o sindicato patronal em encontro mediado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, no bairro da Piedade, onde tentarão mais uma rodada de negociações. Já na terça-feira (5), a partir das 14h, está marcada a assembleia dos sindicalistas, no Sindicato dos Comerciários, no bairro das Mercês, centro da capital.
Greve
Protesto realizado nesta segunda-feira, no bairro
de Ondina (Foto: Imagem/TV Bahia)
A greve da categoria foi anunciada no dia 28 de maio. Os profissionais mantiveram as aulas apenas para os alunos do 3º ano, que estudam para prestar vestibular.de Ondina (Foto: Imagem/TV Bahia)
Entre as reivindicações, os professores pedem reajuste salarial de 4,88%, correspondente à correção inflacionária, além de 10% de ganho real. Eles pedem ainda pagamento não especificado referente às horas trabalhadas extra-classe. "Isso é difícil de ser medido, somos horistas. Temos muitas horas extras. É a maior parte de nosso trabalho", afirma Cristina Souza, diretora do Sinpro.
Os representantes dos empresários ofereceram um reajuste de 5%. No primeiro dia da greve, cerca de dez escolas paralisaram parcialmente as atividades. Além desses, os professores estaduais também estão em greve no estado, há 55 dias.
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