O Jeep Compass está comemorando 400.000 unidades fabricadas no Brasil, sendo todas elas feitas em Goiana-PE, onde divide a linha com os irmãos Renegade, Commander e sua prima Fiat Toro.
O Compass, um projeto global da Fiat Chrysler e agora sob a Stellantis, também é produzido no México, assim como na Itália e Índia, enquanto a China não faz mais o modelo após rompimento da empresa com a Guangzhou Auto (GAC).
Feito sobre a plataforma compacta global da antiga FCA, o Compass se mostrou um sucesso no mercado brasileiro desde o início, atuando num porte entre os SUVs compactos e os médios tradicionais.
Tendo chegado com o interessante motor diesel 2.0 Multijet com 170 cavalos e 35,7 kgfm, o Compass reunia uma transmissão automática de nove marchas, modos de condução e terreno, assim como tração integral sob demanda.
Com uma proposta bem montada pela Jeep, que já havia reestabelecido laços com o Brasil após o fim sob julgo da Ford – leia-se como marca nacional – o Compass chegou para brincar esse retorno com porte adequado, robustez e a imagem premium que muitos buscavam.
Logo depois, surgiu o Compass Flex, ainda usando o reaproveitado e inadequado Tigershark, com câmbio automático de seis marchas e tração dianteira, mantendo o melhor do SUV da Jeep sem alterações, ou seja, a versão diesel.
Equipado com rodas grandes, teto solar panorâmico, controle de cruzeiro adaptativo, estacionamento automático, entre outros, o Compass ainda se sobressaiu por sua estrutura altamente rigidez e de boa dirigibilidade.
Por conta disso, a resposta do mercado nacional não foi outra, que enormes volumes fizeram de um produto que não deveria vender tanto, dado os preços elevados, ser um dos carros mais vendidos do país.
Em atualização, o Compass manteve a ordem com o diesel sempre bom, apesar do Arla 32, acrescentando o 1.3 GSE Turbo Flex de até 185 cavalos, também beberrão, mas com desempenho.
Até outubro, o Compass emplacou 51.070 unidades, número não surpreendente no histórico desse Jeep nacional.
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