José Eduardo Cabral ganhava até R$ 1,5 milhão ao mês com fraude em venda ilegal de cigarros, segundo a Polícia Federal
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José Eduardo Cabral, filho do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, é acusado de fazer parte de uma organização criminosa que faturava com sonegação de impostos e com a venda ilegal de cigarros. Em mensagens para Adilson Oliveira, o Adilsinho, primo do presidente de honra da escola de samba Grande Rio e chefe da organização, José Eduardo Cabral fala que o chefe "ganhou um fã e um soldado de verdade".
O filho do ex-governador foi preso na manhã da última quarta-feira (23/11), em uma operação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF).
Segundo a investigação do caso, a organização causou um prejuízo de R$ 2 bilhões para a União. "O grupo econômico que suporta a organização criminosa investigada é devedor contumaz da União e possui débito tributário de, aproximadamente, R$ 2 bilhões, segundo informado pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional", diz a PF.
Em outra mensagem para o comandante do esquema, o filho do político afirma: “Você é sujeito homem na essência da palavra. Do mesmo jeito que eu aprendi. Maior honra estar convivendo com você”.
A investigação da Polícia Federal, atestou que Cabral filho fazia pagamentos, emitia notas fiscais falsas, determinava que seguranças extorquissem dinheiro e ameaçassem comerciantes, ocultava e dissimulava valores, além de enviar dinheiro ao exterior.
A defesa de Zé alega inocência e diz que ainda será provada. Enquanto o advogado de Adilson Oliveira informou que ele sempre atuou licitamente na distribuição de cigarros de comercialização autorizada pela Anvisa e que é inverídica a sua vinculação com qualquer organização criminosa e venda de cigarros contrabandeados.
Fonte: Correio Braziliense
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