A preocupação com o meio ambiente tem crescido cada vez mais à medida que a ciência toma conhecimento dos riscos que a poluição oferece para o nosso planeta e também para nossa saúde. Essa preocupação tem aumentado com relação aos nanoplásticos.
A presença de nanoplásticos no meio ambiente acaba sendo um dos maiores vilões do meio ambiente. Essas nanopartículas de plástico têm a capacidade de afetar a vida marinha, a atmosfera e até mesmo chegar em nossa alimentação.
Eles estão em toda parte, em sacolas, garrafas PET, brinquedos, roupas e até em embalagens de produtos sem glúten.
Os prejuízos para a saúde de animais, plantas e até mesmo do ser humano são catastróficos. Cada vez mais se descobrem disfunções físicas e químicas nos organismos que têm sido causadas por fatores relacionados aos nanoplásticos.
Hoje iremos falar um pouco sobre o que são os nanoplásticos, os riscos que eles oferecem, e como podemos agir para a diminuição da fabricação de componentes de plásticos que podem produzir esses elementos. Leia toda matéria e fique por dentro!
O que são os nanoplásticos?
Para entender melhor o que são Nanoplásticos é importante conhecer o tamanho dessas partículas que medem de 1 a 1.000 nanômetros. Elas medem a milésima parte de um milímetro, ou seja, até 0,001 milímetro.
Os nanoplásticos são partículas de plástico menores que os microplásticos, dos quais já se tem um conhecimento maior sobre seus impactos ambientais. São até mil vezes menores que as partículas de microplástico, em estão, por exemplo, em brinquedos pet atacado.
Essas partículas não são visíveis a olho nu e são muito difíceis de identificar. Vários estudos foram realizados para conseguir identificar a presença de nanoplásticos no meio ambiente. A falta de uniformidade nas técnicas têm provocado mais dificuldade de tratar o problema.
Essas partículas são formadas pelo processo natural de decomposição dos plásticos. As partículas se quebram, formando outras ainda menores. A impressão é que com o tempo o plástico some do meio ambiente, mas, na verdade, ele só diminuiu.
No mar, eles se tornam muito perigosos, porque existem microrganismos que transformam as moléculas de plástico em nanoplástico em um grande velocidade, como é o caso de alguns crustáceos, responsáveis pela decomposição no ambiente marinho.
Os principais plásticos formadores de nanoplásticos são os seguintes:
Poliestireno (PS);
Cloreto de polivinila (PVC);
Polietileno (PE);
Polímero termoplástico (PET);
Polipropileno (PP).
Entre tantos outros tipos de plástico que ao se quebrarem formam nanoplásticos, esses estão presentes em muitos produtos como em garrafas de refrigerante, canudos, tampas, roupas sintéticas, e até mesmo em cartões de crédito como o cartão private label.
Quais riscos ao meio ambiente e aos animais?
Os nanoplásticos estão entre os poluentes mais danosos ao meio ambiente e trazem riscos reais ao nosso planeta, assim como à vida humana. Confira os principais riscos causados pelos nanoplásticos:
Oferecem riscos para os animais
Os animais são os mais prejudicados com a presença de nanoplásticos no ambiente. Como eles podem estar presentes no ar e na água, os animais podem ingerir alimentos com essas partículas de modo fácil.
Em ambientes marinhos a presença de animais afetados pelos nanoplásticos é ainda maior. Grande parte das partículas de plástico são depositadas nos rios e oceanos. Isso faz com que peixes e outros animais marinhos sejam contaminados em grande escala.
Em um estudo realizado nos rios da Amazônia, anos atrás, constatou-se que 30% dos peixes apresentavam vestígios de nanoplástico em seu sistema digestivo, o que é um percentual elevado.
Isso se dá pela presença de redes de pesca de plástico, lixo e outros elementos poluidores como os que estão presentes em uma máquina de fazer balanceamento, por exemplo.
Os riscos para a vida animal são terríveis, visto que pode causar problemas no sistema digestivo, problemas na reprodução de peixes, aves e outros animais da fauna. A presença de tumores também não pode ser descartada nesses animais por consequência.
Oferecem riscos para as plantas
Não somente a fauna é prejudicada pelos nanoplásticos, a flora também. Seja em terra firme, seja em alto mar, as plantas podem sentir diretamente a presença dessas partículas no solo.
Estudos mostram que um solo contaminado por nano partículas de plástico são danosos, visto que as plantas podem absorver essas partículas com facilidade. Os estudos mostram que as plantas levaram as partículas do solo para suas folhas e até mesmo frutos.
O que pode explicar esse fenômeno é que os nanoplásticos não são somente um risco em si mesmos, mas eles podem se unir a outros poluentes como partículas tóxicas de poluentes orgânicos persistentes (POPs), pesticidas e metais pesados.
Esses poluentes lançados no meio ambiente por empresas de engenharia mecânica, por exemplo, unem-se às partículas de plástico causando males ainda maiores.
Oferecem riscos ao ser humano
O maior risco que os nanoplásticos podem oferecer é sobre a vida e a saúde da humanidade. Esses riscos chegam até nós de várias formas, pelo ar, pela água, pelos alimentos que consumimos e de outras formas.
É comprovado que as partículas de nanoplástico, por serem tão pequenas, podem ser transportadas pelo ar. Em ambientes de grande poluição, inalamos essas partículas que chegam até os nossos pulmões e a longo prazo causam danos à saúde.
Do mesmo modo, a água e a comida estão contaminadas por essas partículas. A água é um dos lugares de maior propagação delas, e consequentemente, os alimentos que consumimos.
Presentes em abundância nos peixes, como vimos, as partículas de nanoplásticas entram em nosso sistema digestivo pelo seu consumo, assim como acontece pelo consumo de frutas e hortaliças.
Os riscos podem ter efeitos preocupantes, como a ocorrência de problemas digestivos, câncer, problemas no sistema reprodutivo de homens e mulheres, má formação de feto, problemas ósseos, mudanças comportamentais, assim como outros problemas de saúde.
Como os nanoplásticos vão parar no meio ambiente?
Existem vários modos dessas partículas chegarem ao meio ambiente. E é surpreendente como elas podem se deslocar até lugares remotos em um período pequeno de tempo.
A tecnologia utilizada para rastrear esses objetos usam várias técnicas de estudos como a tecnologia da GEOTAB que modo de rastreamento de elementos. A partir desse estudo é possível identificar de qual região do globo vieram as partículas e como foram parar ali.
Por exemplo, foram encontradas partículas de nanoplásticos em grandes profundidades dos oceanos, em altas montanhas como o Everest e, recentemente, nos dois pólos do planeta Terra.
No polo norte encontram vestígios de partículas de plástico em camadas de gelo que datam da década de 60, cerca de 2 mil quilômetros de seu lugar de origem. Isso preocupa ainda mais os especialistas.
O motivo para a distância percorrida se dá pelo fato que as partículas podem ser transportadas pelos ventos e até por correntes marítimas, chegando aos lugares mais longínquos.
Existem vários modos dessas partículas chegaram ao meio ambiente, entre os principais:
A lavagem de roupas, veículos e outros objetos;
O descarte de lixo de forma irregular;
O depósito de dejetos por meio de indústrias;
O próprio uso de objetos de plástico.
De forma direta, os produtos de plástico, através de sua quebra de partículas, são lançados de um modo praticamente desordenado.
Como impedir a fabricação ou diminuição de nanoplásticos?
Algumas soluções têm sido apresentadas pelos ambientalistas como meios de reduzir os impactos dessas partículas no meio ambiente e principalmente sobre a vida humana.
Entre as soluções oferecidas estão aquelas ligadas à individualidade. Cada indivíduo deve, através dessa consciência, diminuir o próprio consumo de itens de plástico ou embalagens com esse tipo de material.
Através dessa consciência, é importante procurar empresas que se preocupam com o meio ambiente, como as empresas de cartazeamento digital, que são aquelas que trabalham com divulgação sem lançar lixo no meio ambiente.
Políticas públicas também devem ser adotadas pelos governos no que se refere à criação de leis que incentivem a diminuição de plástico e punam legalmente o descarte indevido.
As empresas também devem tomar consciência de suas ações para com o meio ambiente, já que lançam poluentes em maior escala na natureza.
Várias indústrias, comércios e escritórios têm buscado uma melhor conscientização dos seus colaboradores sobre o problema, como é o caso de escritórios de custo pavimentação m2.
É importante destacar, diante do que foi exposto, que devemos sim explorar um meio ambiente, visto que ele nos foi dado para o bem-estar da humanidade. Porém, devemos zelar pelo ambiente como regentes cuidados dele.
Esperamos que o texto de hoje tenha sido extremamente útil e que você tenha conseguido entender os riscos que os nanosplásticos podem oferecer ao meio ambiente.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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