O
poeta, cantor e compositor Luiz Galvão morreu na madrugada deste
domingo, 23, em São Paulo. Membro fundador dos Novos Baianos, ele estava
internado desde o dia 19 de setembro, na Unidade de Terapia Intensiva
do Instituto do Coração (Incor). Galvão vinha de um histórico de
complicações de saúde. Cardiopata e diabético, ele sofreu um infarto em
2017, que deixou algumas sequelas. No dia 12 de setembro, o artista foi
vítima de um segundo infarto. No Incor, onde estava internado há 34
dias, Galvão passou por uma cirurgia cardiovascular. Anteriormente, ele
ainda tinha sido socorrido à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Artistas e amigos próximos da família prestaram homenagens nas redes
sociais. Em seu perfil no Instagram, Caetano Veloso declarou que o
artista "mudou o rumo da história do Brasil" com a criação dos Novos
Baianos. "Sendo de Juazeiro, atraiu João Gilberto para a casa coletiva
em que viviam os membros do grupo. E isso definiu o caminho rico que se
pode resumir no álbum 'Acabou Chorare' mas se redobrou em muito mais",
publicou. "Tenho a honra de ter sido parceiro dele em ao menos uma
canção sobre o Farol da Barra. Num barzinho do Campo Grande, a dupla era
Moraes e Galvão. Depois se multiplicaram em Baby e Pepeu e Dadi e
tantos mais. Os dois já se foram, mas seu legado mantém o país capaz de
muito mais do que parece", completou. O ator e músico Lúcio Mauro Filho
também homenageou o artista e ressaltou a influência de Galvão na sua
vida. "Mestre Luiz Galvão acaba de serenar e foi encontrar seu parceiro
Moraes Moreira, na imensidão da eternidade. Juntos eles fundaram os
Novos Baianos e fizeram a cabeça do Brasil. Comigo não foi diferente.
Minha mãe me apresentou a música deles e mudou minha vida para sempre,
como fazem as mães com frequência", escreveu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário