Percival Puggina
Acabo de ler em Epoch Times que a inflação medida no Índice de Preços ao Consumidor norte-americano pelo Bureau of Labor Statistics alcançou 7%, o maior salto em 12 meses desde o ano de 1982. É o efeito lá, em dólares, da chamada inflação mundial. No Brasil a alta de preços foi medida em 10% no ano de 2021.
O resultado afeta o bolso de todos e, claro, sofre mais quem pode menos.
O mal estar social é grande. As pessoas reclamam. A oposição se refestela! Seus economistas põem a culpa em Bolsonaro e recheiam seus candidatos com criativas inutilidades.
No entanto, caro leitor, há um problema. A queixa é grátis, mas não deveria ser totalmente liberada. Na minha perspectiva, cá no meu observatório, só deveriam ter direito a reclamar aqueles cidadãos que se opuseram ao fique-em-casa, ao fecha-tudo, ao lockdown e ao discurso segundo o qual “a economia a gente vê depois”.
Convenhamos, durante meses a fio tivemos que defender o direito ao trabalho e a liberdade num ambiente em que éramos vistos como seres insensíveis, para os quais o dinheiro valia mais do que a vida... Sim, até esse tipo de insulto tivemos que ler e ouvir.
Agora, infelizmente, o depois e a inflação vieram para todos.
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