Brasil conquistou 87 medalhas de ouro em Paralimpíadas
Foto: Julio Dultra / Ministério da Cidadania
O ministro da Cidadania, João Roma, disse hoje (24), no programa A Voz do Brasil, que tem confiança nos atletas brasileiros que estão competindo nas Paralimpíadas de Tóquio 2020. “Até aqui nossos atletas somam 87 medalhas de ouro em Paralimpíadas, restam 13 para o feito histórico de 100 ouros em Jogos Paralímpicos. Só posso dizer que seria maravilhoso atingir essa marca no Japão”, disse.
Segundo o ministro, com a
quinta maior delegação de paratletas em Tóquio, o Brasil tem se
destacado mundialmente por meio de grandes talentos paralímpicos.
“[Eles] já fizeram uma performance muito bonita no Rio de Janeiro e
tenho certeza que também em Tóquio vão orgulhar muito o nosso Brasil”.
O
ministro disse que sabe como alegra a cada brasileiro quando a bandeira
brasileira é hasteada e o atleta consegue uma medalha para o país.
“Para tudo isso há uma longa trajetória e um investimento importante e
um suporte por trás de todos esses atletas, principalmente por meio do
programa Bolsa Atleta e Bolsa Pódio, [que] são fundamentais para que os
atletas possam cada vez mais superar suas marcas e, ao chegar em um
momento como esse, um momento de Paralimpíada, poder representar o nosso
Brasil e conquistar muitas medalhas.”
Dos 236 esportistas da
delegação brasileira em Tóquio, 95% recebem o Bolsa Atleta. “Só para
esses atletas foi um investimento de quase R$ 117 milhões nesse ciclo
[olímpico] para que viabilizasse a presença desses atletas”, disse Roma.
O
ministro explicou que o esporte paralímpico era contemplado dentro da
estrutura da Secretaria Especial do Esporte, que faz parte do Ministério
da Cidadania, com as ações da Secretaria Nacional de Esportes de Alto
Rendimento e, no ano passado, foi criado a Secretaria Nacional do
Paradesporto. “O objetivo é proporcionar às pessoas com deficiência a
prática do esporte como ferramenta de inclusão, de educação e de
socialização. No esporte paralímpico de alto rendimento, o Brasil já é
uma potência. O olhar da secretaria se volta às pessoas com outros tipos
de deficiência, como autistas, surdos, pessoas com deficiências
intelectuais, de modo que elas também possam ter acesso ao esporte e,
com isso, mais qualidade de vida”, disse.
Auxílio Brasil
O ministro também falou sobre o Auxílio Brasil, que deve ser lançado em novembro. “Estamos trabalhando para que a população possa encontrar um programa de transferência de renda mais fortalecido, mais abrangente, com maior quantidade de beneficiários e que cada vez mais possa integrar políticas públicas voltadas para ir além de uma proteção social a esses brasileiros, oferecendo trilhas de emancipação”, disse.
João Roma também respondeu perguntas dos ouvintes e esclareceu dúvidas como quem precisará se inscrever no Auxílio Brasil. Segundo o ministro, os cadastrados no Bolsa Família e em outros benefícios, automaticamente estão inseridos no novo programa. Quem atualmente recebe o auxílio emergencial, mas não está no Bolsa Família, precisará fazer um cadastro para ver se se enquadra nos critérios do novo programa.
Fonte: Agência Brasil
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