MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Trabalhadores da P-40 desembarcam ao término da escala de 14 dias, conforme orientação da greve pela vida

 



Rio de Janeiro, 20 de maio de 2021 – Trabalhadores da plataforma P-40, no Campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos (RJ), desembarcaram ao término da escala de 14 dias, conforme orientações do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) e seguindo os princípios da Greve pela Vida, iniciada no último dia 4, por tempo indeterminado.


Segundo denúncias recebidas pelo (Sindipetro-NF), filiado à Federação Única dos Petroleiros (FUP), os trabalhadores vêm sofrendo pressão, por parte da gestão da Petrobrás, para que mantenham a escala acima de 14 dias, em desrespeito à lei e ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos empregados da empresa.


Após o desembarque no aeroporto de Macaé, os petroleiros foram levados para fazer teste de antígeno e aguardam o resultado.


A greve em defesa da vida, na região Norte Fluminense, onde se concentra a maior parte das unidades offshore do país, defende o direito à vida dos trabalhadores expostos à contaminação pelo coronavírus e reivindica o cumprimento da lei e de regras sanitárias pela Petrobrás, além do respeito à escala disposta na cláusula 80 do ACT dos empregados da Petrobrás e da Lei n° 5.811, que trata de regime de revezamento em turnos e outros dispositivos. A categoria reivindica também mudanças nos protocolos sanitários, como a testagem para Covid-19 no meio do período do embarque, emissão do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) e a redução do número de pessoas nas plataformas, entre outros itens.



Entenda a greve pela vida


Iniciada no último dia 4, a greve se dá em defesa da vida dos trabalhadores que estão expostos à contaminação pela Covd-19 e pressionados psicologicamente pela escala de trabalho imposta pela gestão da Petrobrás, acima do que a legislação permite.


Diversas plataformas de petróleo vêm sofrendo surto da doença. O Sindipetro-NF, reiterando a necessidade de negociações entre empresa e sindicato, enviou requerimento à Petrobrás, solicitando que a empresa “cumpra a lei e providencie o desembarque de qualquer trabalhador que exceder 14 dias de trabalho confinado a bordo de suas unidades marítimas”.


A negociação com a empresa foi mediada pelo Ministério Público do Trabalho, por iniciativa do Sindicato. Diante da intransigência da empresa, foi deliberado o início da greve.



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