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segunda-feira, 17 de maio de 2021

TJ-BA decreta prisão de investigados em fraudes de transações imobiliárias

 


Foi apontada pelo MP-BA a prática de diversos casos de estelionatos imobiliários, supostamente cometidos pelo grupo criminoso

Tribuna da Bahia, Salvador
17/05/2021 12:27 | Atualizado há 8 horas e 55 minutos

   
Foto: Foto arquivo

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decretou a prisão preventiva do casal Adailton Maturino dos Santos e Geciane Souza Maturino dos Santos, investigados em uma operação de combate a fraudes em transações imobiliárias, após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciar seis pessoas.

A solicitação foi tomada pelo juiz Álvaro Marques de Freitas Filho, na última terça-feira (11), e publicada na sexta (14). Segundo o MP-BA, Adailton e Geciane Maturino já estão presos em Brasília.

De acordo com a decisão do TJ-BA, foi apontada pelo MP-BA a prática de diversos casos de estelionatos imobiliários, supostamente cometidos pelo grupo criminoso, a exemplo da venda para uma das vítimas de um imóvel hipotecado, o qual fora objeto de cancelamento da anotação de forma fraudulenta, pelo valor de R$ 210.157,02, sendo que o mesmo estaria avaliado em R$ 899.035,61.

Segundo o MP-BA, em valores atualizados, a movimentação financeira pelos denunciados atinge a marca de R$ 2,2 milhões. Devido a disso, a Justiça determinou também o bloqueio dos valores e bens, até o limite de R$ 2,2 milhões, em nome de Adailton Maturino dos Santos, Geciane Souza Maturino dos Santos, Cícero Rodrigues Ferreira Silva, Emanuela Moraes Lopes e Neivson Fernandes Barreto.

Outra fraude apontada pelo MP-BA, refere-se à substituição de um imóvel que figurava como garantia em um processo judicial da Comarca de Gilbués, no Piauí, por letras hipotecárias de uma instituição bancária, que foram anunciadas como equivalentes ao valor de R$2.551.747,80.

Ainda segundo o MP-BA, a denúncia apontou a influência que Adailton e Geciane Maturino teriam no Judiciário, se aproveitando do falso título consular e do falso prestígio com a nação estrangeira de Guiné-Bissau, para estabelecerem contato com membros do Poder Judiciário, o que facilitaria suas atuações nas fraudes que se estendem por, no mínimo, sete anos.

No dia 22 de abril, seis pessoas investigadas nesta operação foram denunciadas pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco).

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