MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Mais de 25 mil pessoas na Amazônia são beneficiadas na pandemia com apoio da Embaixada da França

 

Uma das maiores articulações lideradas pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) para o enfrentamento da Covid-19, a parceria com a Embaixada da França se encerrou em maio deste ano com o saldo de mais de 25 mil pessoas beneficiadas em Manaus e no interior do Amazonas. Foram distribuídas 48 toneladas de cestas básicas e kits de higiene, 30 mil máscaras, oito ambulanchas, 19 canoas, kits de itens médicos e 2,5 mil litros de combustível, além da instalação de 9 (nove) pontos de telessaúde e a realização de capacitações para agentes comunitários de saúde (ACS).


As comunidades beneficiadas estão localizadas em Unidades de Conservação (UCs) do Amazonas: Área de Preservação Ambiental (APA) do Rio Negro, Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro, RDS Puranga Conquista e RDS do Piranha. Também foram atendidas famílias de 13 bairros periféricos de Manaus: Coroado, Comunidade Sharp (Armando Mendes), Jorge Teixeira, Monte das Oliveiras, Monte Ararate (Nova Cidade), Mutirão, Novo Aleixo, São Jorge, Parque das Garças, Parque das Tribos (Tarumã), Redenção, São Geraldo e São José.


Além das doações de insumos para o enfrentamento da pandemia, a parceria entre FAS e Embaixada da França resultou na estruturação de espaços coletivos para educação, cultura e saúde em três bairros da capital. Teve a reforma da sede do Programa de Restauração Ecológica e Urbanização Sustentável na Amazônia (Reusa), na Redenção; a construção do Galpão do Bem, no bairro Monte das Oliveiras, que está finalizando as obras; e o complexo comunitário do Parque das Tribos, no Tarumã, que foi inaugurado em abril.


Para o coordenador do Programa de Saúde na Floresta da FAS, Luiz Castro, parcerias como a da Embaixada da França são fundamentais para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das comunidades, não apenas no período da pandemia, mas a médio e longo prazo. Ele destaca os ganhos que a telessaúde e a capacitação dos ACS trouxeram para a saúde nesses locais.


“A parceria chegou no momento certo e teve efeito imediato para as comunidades, que foram atendidas com alimentação e material de higiene, indispensáveis na pandemia. Os equipamentos viabilizados, como oxímetros, termômetros e EPIs foram essenciais para as equipes de saúde e ACS, assim como as ambulanchas, canoas e combustível. Isso permitiu o socorro aos ribeirinhos que precisavam chegar até os hospitais. Tivemos a possibilidade da realização de capacitações fundamentais que facilitaram o trabalho dos CAS ACS e encaminhamento de casos graves de Covid para atendimento especializado”, diz Luiz Castro. 


Segundo o coordenador, o trabalho da FAS e da Embaixada da França junto às secretarias municipais de saúde propiciou um salto de qualidade na atenção primária nessas comunidades. A instalação dos nove pontos de telessaúde permitiram a realização de telecapacitações para os ACS e teleatendimento aos moradores em saúde mental, medicina e enfermagem.


“Os benefícios trazidos continuarão, pois prepararam os ACS para outros desafios como prevenção de doenças endêmicas, imunização e atendimento a pacientes gestantes, da terceira idade e crônicos. Foi uma qualificação importantíssima para o trabalho em saúde desempenhado nessas localidades. A telessaúde, em particular, representa um avanço inédito e importantíssimo, pois é um instrumento útil que permite a teleducação e o teleatendimento”, enfatizou o coordenador.


Para a gestora da UBS da Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na RDS Rio Negro, os pontos de telessaúde representam um avanço para a qualidade de vida da comunidade. “A telessaúde veio para ajudar não só a UBS, mas para suprir as necessidades da comunidade no geral, para ter uma internet boa”, disse.


A coordenadora da agenda de Cidades Sustentáveis da FAS, Cristine Rescarolli, reforça que as ações da Embaixada da França foram decisivas na proteção social, segurança alimentar e manutenção da renda dos comunitários em Manaus. 


“As instalações entregues no Parque das Tribos, por exemplo, mudaram a realidade da comunidade através do resgate, preservação e multiplicação da cultura de origem de cada uma das 35 etnias residentes no local. A Casa da Saúde, que cuidará do bem estar dos que contará com uma equipe local, a Casa das Mulheres que levará a proteção social às mulheres, espaço para manter a cultura através de artesanato, dança e culinária. E a Maloca dos povos Indígenas Parque das Tribos, que é local sagrado, local de rituais, mas também de decisões políticas, se manterá também como local turístico e de difundir a cultura indígena na cidade de Manaus”, afirma a coordenadora.


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Em um ano, comunidades ribeirinhas e periféricas receberam cestas básicas, kits de higiene, ambulanchas, pontos de telessaúde e outras ações estruturantes

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