A Ford trouxe de volta Steven Armstrong para gerenciar o fechamento das fábricas no Brasil e concluir a venda da Troller (assim se espera…). Contudo, enquanto fecha aqui, a marca americana contrata mais pessoal para a linha de produção da Ranger, na Argentina.
Em General Pacheco, 256 novos empregados foram admitidos para a planta hermana, que produz somente a picape média. O motivo dado pela Ford é que a crescente demanda no Brasil e América Latina obrigou a empresa a aumentar a produção.
Desde ontem (29), a Ford Argentina aumentou a cadência em Pacheco para 286 veículos por dia, alcançando assim um nível 30% superior ao período pré-pandêmico.
Com isso, foi necessária a contratação desse grupo, que soma aos 323 trabalhadores contratados no ano passado. Em 2020, a Ford Argentina teve que recriar o segundo turno na planta próxima de Buenos Aires para dar conta da demanda.
Dessa forma, a Ford reafirma sua posição de não sair do Brasil completamente, com aumento de produção na Argentina e com o investimento de US$ 580 milhões para fazer a próxima geração da Ranger.
No país vizinho, ela será filha única de Pacheco, visto que a VW desistiu da Nova Amarok localizada, que será exclusivamente sul-africana com uma similar da Nova Ranger.
Com adição da versão Black, a Ford Ranger passou incólume diante da crise gerada pela marca americana, que encerrou a produção de carros no Brasil, acabando instantaneamente com Ka, Ka Sedan e EcoSport, além de destituir mais da metade de rede de distribuidores. Isso sem contar 5 mil empregados…
Mas, de volta à “picape sem crise”, de janeiro a março, a Ford Ranger vendeu 5.619 unidades no mercado nacional, isso sem contar mais 1.619 vendidas nas parciais de abril.
Isso mostra que o produto continua sendo muito apreciado, especialmente no interior do país, impulsionado fortemente pelo agronegócio, que é de fato o que movimenta as vendas de picapes no mercado nacional.
[Fonte: Autoblog Argentina]
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