Ana Paula do Vôlei diz ter sido censurada pela Rede Globo em matéria sobre transgêneros no esporte feminino
28/10/2019 às 11:06 JORNAL DA CIDADE ONLINE
Ana
Paula Henkel, a Ana Paula do Vôlei, medalhista olímpica, usou o Twitter
para tornar público o tratamento a ela dispensado pela Rede Globo.
Segundo
Henkel, que é uma das mais conhecidas e combativas ativistas contra a
participação de transgêneros no esporte feminino, concedeu uma
entrevista de mais de uma hora de duração ao programa Esporte
Espetacular. Durante a conversa, ela apresentou fatos e dados que
corroboram a ideia de que a inclusão de transgêneros no esporte feminino
é leviana e injusta com as mulheres. Entretanto, quando a matéria foi
ao ar, nenhum trecho de sua entrevista foi inserido.
"O
EE @eespetacular mostrou hj uma matéria sobre transexuais no esporte
feminino. A Globo esteve em minha casa e eu dei uma longa entrevista
c/dados científicos, biológicos e políticas antidoping na defesa das
mulheres. A entrevista foi censurada e não foi incluída na matéria.",
publicou Henkel
O
advogado esportivo, Marcelo Franklin, especialista em doping, afirmou
também ter conversado com a reportagem, repassando dados científicos e
jurídicos em favor das mulheres. O material também foi ignorado na
matéria final. Henkel lamentou o fato de a matéria afirmando que o “lado
que defende as mulheres com embasamento científico”.
"Também
conversei com a reportagem e passei dados jurídicos e científicos em
prol da defesa do esporte feminino.", respondeu Frankilin
"Pois
é, Dr Marcelo, pq não incluíram o lado que defende as mulheres com
embasamento científico, biológico e com conhecimento profundo das
políticas antidoping? Mas seguimos firme, Dr. Seguimos firme na defesa
das mulheres. Obrigada pelo incrível apoio com a sua experiência.",
Henkel completou.
O
procurador da República conservador, Ailton Benedito, demonstrou apoio à
Henkel, acusando a matéria de ser uma “espiral de silêncio a serviço da
nefasta ideologia de gênero”:
"Espiral de silêncio a
serviço da nefasta ideologia de gênero, projeto totalitário de
engenharia social que usa os seres humanos como cobaias.", acusou
Benedito.
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