Foto: Reprodução/TV Câmara
Ministro Sergio Moro
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro,
afirmou, nesta terça-feria, 2, que a ‘principal suspeita’ em torno do
vazamento de supostas mensagens atribuídas a ele e à força-tarefa da
Operação Lava Jato é de que tenham vindo de ‘criminosos que receiam que
as investigações possam chegar até eles’. “O que existe é uma invasão
criminosa de hackers a aparelhos celulares de agentes públicos. Esses
elementos probatórios que foram colhidos nem podem ser chamados de
provas porque são ilícitos. Não está demonstrada a autenticidade dessas
mensagens. O site se recusou a apresentar essas informações a uma
autoridade independente. Poderia tê-lo feito desde o início”, disse
Sérgio Moro. “O que existe é uma tentativa criminosa de invalidar
condenações. E o pior, minha principal suspeita é de que o objetivo
principal seja evitar o prosseguimento das investigações. Criminoso que
receiam que as investigações possam chegar até eles e que estão querendo
se servir desses expedientes para impedir que as investigações
prossigam”, disse Moro. O ministro da Justiça e Segurança Pública
participa nesta terça, 2, de uma audiência na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados para falar sobre o vazamento de
supostas conversas entre ele e o procurador Deltan Dallagnol. As
conversas divulgadas pelo site The Intercept Brasil teriam acontecido
quando Moro ainda atuava como juiz federal em Curitiba. Por causa delas,
Moro tem sido alvo de críticas por sua conduta na Operação Lava Jato.
No mês passado, ele prestou esclarecimentos sobre o caso no Senado. Moro
não reconhece a autenticidade das mensagens e diz ter sido vítima de um
crime praticado por hackers. Ele diz não ver ilegalidades nos trechos
divulgados até agora. No domingo, 30, atos em defesa de Moro aconteceram
no País.
Estadão
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