Foto: Estadão
Presidente Jair Bolsonaro (PSL)
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta segunda-feira
(29) que, no seu entender, o jornalista Glenn Greenwald, fundador do
site The Intercept Brasil, cometeu um crime. Bolsonaro insinuou que a
publicação de reportagens com base em diálogos vazados do ministro
Sergio Moro e de procuradores da força-tarefa da Lava Jato envolveu
dinheiro. “Eu estou achando que, no meu entender, ele cometeu um crime
porque em outro país ele estaria já numa outra situação. Espero que a
Polícia Federal chegue, ligue realmente todos os pontos. No meu entender
isso teve transações pecuniárias. E pelo que tudo indica a intenção é
sempre atingir a Lava Jato, atingir o [ministro] Sergio Moro, a minha
pessoa, tentar e desqualificar e desgastar. Invasão de telefone é crime,
ponto final”, afirmou. O site The Intercept Brasil tem publicado desde 9
de junho reportagens com base em diálogos vazados entre Moro e
procuradores da Lava Jato. “Não pode se escudar ‘sou jornalista’.
Jornalista tem que fazer seu trabalho. Preservar o sigilo da fonte, tudo
bem, agora uma origem criminosa o cara vai preservar o crime invadindo a
República? Desgastando o nome do Brasil lá fora inclusive? Espero que a
PF chegue… Não é fácil, mas chegue aos finalmente”, afirmou ao deixar o
Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (29). No sábado, Bolsonaro
disse que Greenwald e o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) são
“malandros” por terem se casado e adotado dois filhos no país.
Folhapress
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