Foto: Wilton Junior / Estadão
Gustavo Bebbiano
Depois de uma visita de mais de uma hora ao candidato Jair
Bolsonaro, o presidente do PSL, Gustavo Bebbiano, disse que, se o
capital da reserva for eleito, a participação do Brasil no cenário
internacional vai mudar “radicalmente”. O advogado afirmou que,
diferentemente da Europa, a esquerda latino-americana é atrasada e
baseada em ideologia bolivariana. “A gente pretende, seguindo os
caminhos da democracia e da legalidade, livrar o Brasil desse mal”,
disse. Perguntado sobre a situação da Venezuela, Bebbiano, ponderado,
lembrou que é preciso respeitar a soberania dos países. Mas, acrescentou
que, caso o PSL saia vitorioso, será feita uma pressão política sobre a
situação. “Reclamando e pleiteando pelos direitos humanos que tem que
ser impostos e recair sobre essa população que sofre essa perseguição e
que é obrigada a se calar sob pena de morte. Lá sim, que os direitos
humanos têm que funcionar, lá sim que a ONU e a OEA têm que se
manifestar”, descreveu Bebbiano. Presença constante na casa de
Bolsonaro, o advogado afirmou que a política de direitos humanos
desenhada pela campanha terá um braço destinado a “ajudar este tipo de
gente que sofre na mão de ditaduras que foram financiadas e são apoiadas
até hoje por facções criminosas como o PT”. Sobre críticas a Bolsonaro,
como ser chamado de fascista, Bebbiano afirmou que o PT é quem
“aprecia” o atual regime venezuelano e os 50 anos de ditadura em Cuba
que levou milhares de pessoas a arriscarem suas vidas para escapar a
nado para os Estados Unidos, “fugindo de um fascínora, de um débil
mental chamado Fidel Castro. Esse tipo de ditadura é aplaudida pela
elite intelectual brasileira, por parte da mídia e pelo senhor Haddad e o
Partido dos Trabalhadores”. O advogado afirmou que o clima na
residência de Bolsonaro é de otimismo. O candidato, segundo ele, está
bem e vai acompanhar a apuração apenas com familiares e amigos mais
próximos. Pouco antes do encerramento das votações, entraram na
residência Onyx Lorenzoni – cotado para a Casa Civil, ao lado do senador
Magno Malta (PR) e do General Heleno, cotado para a Defesa. “Confiança
nós temos, mas quero ver é preto no branco”, afirmou o militar.
Agência Brasil
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