MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Ex-secretário do governo Cabral, Sérgio Côrtes é preso em nova fase da Lava-Jato


Côrtes os outros tinham sido soltos por Gilmar Mendes
Deu em O Globo
O ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro Sérgio Côrtes foi preso na manhã desta sexta-feira em mais uma etapa da Operação Lava-Jato. Nesta fase, agentes da Polícia Federal cumprem 21 mandados de busca e apreensão no Rio e em São Paulo pedidos pelo Ministério Público Federal (MPF), como noticiou o colunista Lauro Jardim. Côrtes foi preso em seu apartamento na Lagoa, Zona Sul do Rio, segundo o G1.
Os mandados foram expedidos pelo juiz federal da 7ª Vara Criminal do Rio, Marcelo Bretas. Sérgio Côrtes, ex-secretário de Saúde de Sérgio Cabral, já havia sido preso em abril do ano passado, após a Operação Fatura Exposta.
300 MILHÕES – Ele foi denunciado por ter participado de um esquema que desviou cerca de R$ 300 milhões da Saúde do Rio. Neste ano, no entanto, o ex-secretário foi solto em fevereiro por Gilmar Mendes depois de nove meses encarcerado. Agentes também cumprem mandado contra o empresário Miguel Skin, investigado por um esquema de corrupção na saúde púlica do Rio. O empresário já foi preso duas vezes e também foi solto, neste mês, por decisão de Gilmar.
Dessa vez, a operação tem como alvo a Organização Social Pró-Saúde, que administrava hospitais na gestão do ex-governador emedebista Sérgio Cabral. A ação é um desdobramento das operações Fatura Exposta e Ressonância e é a terceira fase da Lava Jato no Rio de Janeiro dentro da área da saúde.
LICITAÇÃO E CARTEL – Côrtes já foi denunciado por fraudes em licitação e formação de cartel na Saúde do Estado do Rio. A denúncia foi feita em decorrência das operações Fatura Exposta e Ressonância.
O MPF investiga multinacionais, envolvidas em fraudes em licitação e formação de cartel, que forneciam material hospitalar. Em julho, 20 pessoas foram presas na operação Ressonância. De acordo com o G1, delatores dão conta de que havia um “clube do pregão internacional” e que as fraudes prosperaram entre 1996 e 2007.
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