JORNAL A REGIÃO
A empresa argentina de comércio eletrônico Mercado Livre está enviando a
seus clientes um comunicado sobre um aumento de até 51% no frete cobrado
pelos Correios de produtos comprados pela internet.
A campanha #FreteAbusivoNão pede que os clientes divulguem o anúncio
pelas redes sociais para pressionar a estatal a voltar atrás no aumento
“abusivo”. Segundo o Mercado Livre, o ajuste entrará em vigor na próxima
terça (6/3).
O site questiona o aumento 17 vezes maior que a inflação de 3% do ano
passado. “Para dar uma ideia do abuso, este aumento fará o frete
brasileiro ser 42% mais caro do que o da Argentina, 160% mais caro do
que o México e 282% mais caro do que o da Colômbia”, afirma.
Na campanha, o Mercado Livre acusa ainda os Correios de retrocesso “na
forma de comércio que mais cresce no mundo”, o e-commerce, impactando
diretamente os pequenos e médios empreendedores.
A empresa aponta que mais de 110 mil famílias têm no site uma das suas
principais fontes de renda. “Além disso, essa medida vai prejudicar os
mais de 50 milhões de consumidores que compram online no Brasil.”
Em nota, os Correios afirmam que o reajuste será de 8% para objetos
postados entre capitais e nos âmbitos locais e estaduais. Mas se omitiu
quanto às encomendas entre cidades do interior ou de capital para
interior.
Uma encomenda básica pelo PAC de Itabuna para São Paulo já custa R$ 60 e
um Sedex R$ 110.
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