Candidatos podem usar redes sociais na eleição
deste ano, depois de mudanças nas regras. As eleições deste ano prometem
uma grande renovação e possibilitará pela primeira vez a utilização da
internet como veículo transmissor de campanha publicitária paga, através
das redes sociais.
Por isso, o portal Dino foi conversar com Pablo Rossken, especialista
em comunicação política, publicitário, jornalista e profissional de
marketing, empresário, que há 14 anos tem em seu portfólio diversas
campanhas e mandatos.
Ele afirma que a internet, apesar da relevância cada vez maior, ainda
não será a estrela da eleição. “Estamos melhorando, mas os políticos de
modo geral aproveitam muito pouco o que a internet é capaz de oferecer.
Alguns trabalham melhor, mas não há nenhum perfeito".
Ele acredita que grande parte tem muita vaidade e não entende que o que
o eleitor quer ver não é a mesma coisa que ele quer mostrar.
“Geralmente o trabalho não é feito por alguém especializado e as
postagens acabam ficando aquém de sua capacidade”.
As redes sociais
Pablo afirma que as redes sociais têm tudo para oferecer resultados
fantásticos, mas é provável que atrapalhe a maioria dos candidatos.
“Usar as redes sociais para panfletar eletronicamente é jogar fora
tempo, dinheiro e, principalmente, a oportunidade de conquistar o
eleitor”.
Ele explica que o alcance orgânico (sem impulsionamento) do Facebook
também tem diminuído e não é de hoje. “O que acontecerá daqui pra frente
é que será ainda mais importante a estratégia para alcance orgânico”.
Será o ano das fake news? pergunta o portal.
“Claro que haverá muita tentativa de plantar informações falsas,
partindo de todos os lados, por isso também é preciso ter estratégia
para neutralizar o impacto negativo à campanha, mas acredito que elas
terão menos espaço para proliferação desta vez”.
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