MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

PF faz nova busca e apreensão no Ministério do Turismo, onde reina a corrupção


Carro da PF em frente ao prédio onde fica o Ministério do Turismo (Foto: TV Globo/Reprodução)
PF descobriu que a lavagem de dinheiro não parou
Ana Paula Andreolla, Camila Bomfim, Gioconda Brasil e Gabriel Luiz
G1 Brasília
A Polícia Federal faz buscas no Ministério do Turismo em Brasília nesta quinta-feira (dia 26). Os mandados no ministério fazem parte da Operação Lavat, destinada a desarticular uma organização criminosa investigada em uma operação anterior, a Manus. Ela prendeu em junho deste ano o ex-ministro do Turismo e ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB).
MAIS PRISÕES – A Justiça de Natal determinou a prisão temporária de três pessoas ligadas a Henrique Alves. Há mandados de prisão temporária contra Aluísio Dutra de Almeida e Norton Domingues Masera, que foram assessores de Henrique Alves, além de José Geraldo Moura Júnior. Já os alvos de condução coercitiva são Domiciano Fernandes da Silva e Fernando Leitão de Moraes Júnior.
Segundo testemunhas, policiais federais chegaram à sede da pasta por volta das 7h, mas só subiram no prédio 15 minutos depois. Eles entraram pela portaria privativa, que dá acesso aos gabinetes do ministro e de secretários. Até a última atualização desta reportagem, os policiais continuavam no local.
NOVOS CRIMES – Segundo a PF, a organização criminosa continuou praticando crimes de lavagem de dinheiro. Ao todo, são cumpridos 27 mandados: 22 de busca e apreensão, 3 de prisão temporária e 2 de condução coercitiva. A maior parte ocorre no Rio Grande do Norte.
De acordo com a corporação, durante a análise do material apreendido na Operação Manus foram identificadas “fortes evidências quanto à atuação de outras pessoas pertencentes a organização criminosa”, que continuou lavando dinheiro e ocultando valores para o chefe do grupo.
ESQUEMA NO RN – Foi identificado também esquema criminoso que fraudava licitações em diversos municípios do Rio Grande do Norte visando a obter contratos públicos, que somados alcançam cerca de R$ 5,5 milhões, para alimentar a campanha ao governo estadual em 2014.
O nome da operação ainda é referência ao provérbio latino “Manus Manum Fricat, Et Manus Manus Lavat”, cujo significado é: uma mão esfrega a outra; uma mão lava a outra.
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