MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Funai nega que fazenda de Geddel invadida seja cemitério indígena


A Fazenda Esmeralda está ocupada por nativos desde o dia 23 de setembro. Ministério da Justiça tem reunião convocada nesta quarta-feira (4) para discutir o caso

BAHIA.BA
Foto: Reprodução/ Sudoeste Hoje
Foto: Reprodução/ Sudoeste Hoje

A Funai negou que a fazenda Esmeralda, do ex-ministro preso Geddel Vieira Lima (PMDB), ainda ocupada por supostos índios, na zona rural de Itapetinga, seja um antigo cemitério indígena.
A propriedade é um dos três latifúndios dos 27 que foram invadidos entre os dias 23 e 30 de setembro, nas cidades de Itaju de Colônia, Pau Brasil e Itapetinga, entre o sudoeste e sul da Bahia.
Os ocupantes afirmam que o local é uma área sagrada para eles, por se tratar de um cemitério de antepassados. Uma reunião no Ministério da Justiça nesta quarta-feira (4), em Brasília, deve ajudar a solucionar o caso.
De acordo com o Correio, policiais civis e militares realizaram operação nos imóveis para verificar se a denúncia de que a invasão foi feita por homens armados, tinha validade. Fazendeiros classificaram o fato como ato de terrorismo.
No entanto, cerca de 40 nativos da etnia Pataxó Hã-hã-hãe que estão na Fazenda Esmeralda afirmaram que a sua ocupação é pacífica e desvinculada de outros grupos que foram acusados de ações violentas nas outras regiões.
A defesa de Geddel diz que os cemitérios encontrados no local são de não-índios. Em nota, a Funai declarou que “verificou que as referidas ocupações não guardam nenhuma conexão com as reivindicações territoriais dos povos indígenas da região”.

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