MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 29 de outubro de 2016

Mais refinado, Prisma pode chegar a R$ 66.390


Líder no segmento de sedãs pequenos, assim como o Onix entre os hatches, o Chevrolet Prisma acompanhou a reestilização de meia vida junto com o irmão. E a plástica fez bem para o carrinho, que ganhou carinha parecida com a do Cruze e novos conteúdos, com direito a luz diurna em LED.
Testamos a versão topo de linha LTZ, avaliada em R$ 66.390, e que agrada pela lista de equipamentos, que inclui itens como câmera de ré, trio elétrico (vidros, travas e retrovisores), e até mesmo o serviço de assistência 24 horas OnStar. No entanto, o Prisma manteve falhas como a ausência de navegador GPS nativo no módulo MyLink.
Apesar de o sistema de entretenimento ser dotado das tecnologias Apple Car Play e Android Auto, navegar pela tela central só é possível quando se tem telefones que utilizam o sistema operacional do Google, pois as aplicações Apple são muito limitadas.
O acabamento do carrinho melhorou. As peças plásticas não apresentam tantas rebarbas quanto na primeira safra do Prisma, mas não há muito sentido em oferecer bancos em que apenas as bordas utilizam couro.
Também conta a favor em termos de comodidade a caixa automática de seis marchas acoplada ao motor 1.4 de 106 cv e 13,9 mkgf de torque, que faz dele um automóvel muito prático na cidade, e uma das poucas opções com esse tipo de transmissão.
Raio-x do Chevrolet Prisma LTZ 1.4
O que é?
Sedã pequeno, quatro portas e cinco lugares.
Onde é feito?
Fabricado na unidade de Gravataí (RS).
Quanto custa?
R$ 58.990
R$ 66.390 (testado)
Com quem concorre?
O Prisma LTZ, automático, concorre com Volkswagen Voyage Highline I-Motion (R$ 61.290), Fiat Grand Siena Essense Dualogic (R$ 60.200), Renault Logan Dynamic Easy-R (R$ 59.050), Ford Ka + SEL Plus (R$ 58.790) e Hyundai HB20S Premium (R$ 66.285)
No dia a dia
O Prisma se mostra um automóvel confortável no uso cotidiano. Para quem precisa de um porta-malas os 500 litros no bagageiro são mais que suficientes para uma família com filhos pequenos.
A versão mais refinada da linha inclui equipamentos como câmera de ré, que se tornou item indispensável nos dias de hoje, onde se tem modelos com bagageiros cada vez mais elevados. O sistema OnStar surge com um diferencial entre os concorrentes, mas a não inclusão de um navegador nativo no módulo MyLink é uma falta grave, ainda mais num modelo que conta com o serviço de atendimento remoto que, em modelos mais refinados da marca interage como o multimídia.
A inclusão da luz diurna (DRL) em LED se tornou um recurso útil e não apenas estético, no momento em que o uso do farol baixo se tornou obrigatório em rodovias.

Motor e transmissão
A unidade 1.4 8v de 106 cv e 13,9 mkgf sempre se mostrou satisfatória, tanto no Prisma, como também no Onix e nos finados Corsa, Agile e Meriva. Além disso, o uso da caixa automática de seis velocidades torna a condução menos cansativa no trânsito urbano. Por outro lado, a combinação com a transmissão deixou o modelo mais letárgico, demorando para responder em retomadas.
Como bebe?
Seu consumo com álcool gira em torno de 6,7 km/l na cidade.
Suspensão e freios
A suspensão do Prisma segue o mesmo padrão de antes da reestilização, com conjunto independente (McPherson) na frente, e eixo rígido na traseira. Já os freios utilizam o trivial conjunto de discos, na frente, e tambor, atrás. [INTER_CARRO]

Pontos positivos
- Acabamento
- Porta-malas

Pontos negativos
- Consumo
- Desempenho

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