A Dívida Pública Federal, que inclui o endividamento interno e
externo, teve redução de 0,04%, em termos nominais, passando de R$ 2,956
trilhões em julho para R$ 2,955 trilhões em agosto. Os dados foram
divulgados hoje (17) pelo Tesouro Nacional. A variação do endividamento
do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em
leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. A
variação da dívida do Tesouro Nacional pode ocorrer também pela
assinatura de contratos de empréstimo. Nesse caso, o Tesouro toma
empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento,
destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a
redução se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos. A Dívida Pública
Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve seu estoque reduzido em 0,07%,
ao passar de R$ 2,832 trilhões para R$ 2,830 trilhões devido ao resgate
líquido, no valor de R$ 33,18 bilhões, compensado parcialmente pela
apropriação positiva de juros, no valor de R$ 31,20 bilhões. A DPMFi é a
dívida pública federal interna, em circulação no mercado nacional. Com
relação ao estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe), houve
aumento de 0,53% sobre o estoque apurado em julho, encerrando agosto em
R$ 125,02 bilhões (US$ 38,58 bilhões), sendo R$ 114,78 bilhões (US$
35,42 bilhões) referentes à dívida mobiliária (títulos) e R$ 10,24
bilhões (US$ 3,16 bilhões) à dívida contratual. A variação ocorreu
devido a uma emissão líquida ocorrida no período, de R$ 10 milhões, e
uma apropriação positiva de juros, no valor de R$ 64 milhões. De acordo
com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida
Pública Federal, em 2016, entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.
Daniel Lima, Agência Brasil // POL-ITICA LIVRE
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