Por Daniel Pinto, Sertão Baiano
Para sustentar o discurso de que a crise política está associada à luta de classes, o governador citou até mesmo o suicídio de Getúlio Vargas. “Historicamente, a elite brasileira sempre se articulou contra aqueles que olharam para os mais pobres”, disse. Logo em seguida, destacou que, após Lula e Dilma, a Bahia passou a contar com 33 escolas técnicas, seis faculdades federais e que “cidades do porte de Irecê, por exemplo, recebem mais de R$ 300 milhões por mês graças ao Bolsa Família”.
“O problema não é a corrupção”
Com o palanque “recheado” de lideranças políticas que estão na base do Governo, mas que lutam entre si na esfera local, Rui Costa foi implacável ao analisar o cenário nacional. “Ficou claro que o problema não é a corrupção. Se fosse, aqueles que estão sentados lá não estariam no poder... porque eles são tão corruptos ou mais corruptos do que os investigados e aqueles que já perderam a liberdade”. Empolgado, o governador da Bahia criticou o anúncio publicado em jornal de grande circulação em que a Federação das Indústrias parabenizou os deputados baianos que votaram a favor do impeachment. “Quem pagou o anunciou foi a Federação Baiana? Não! Foi a FIESP... Sabe por quê? Porque os deputados-traíras votaram a favor deles e contra a Bahia e o Nordeste”.
Em discurso, Luizinho Sobral disse que a Administração Municipal mudou “a cara de Irecê em apenas três anos e meio” e que até julho serão inauguradas 20 obras importantes em toda cidade. “Vamos realizar o São João para injetar recursos no comércio local e na semana que vem vamos pagar a metade do 13º dos servidores e antecipar o salário de junho. Governador, sei que o senhor, assim como eu, acredita que nada vence o trabalho! Por isso, agradeço pela parceria e sei que conto com o seu apoio”, finalizou. Além da intensa participação popular, estiveram presentes lideranças locais, prefeitos da Região, deputados estaduais e federais, secretários municipais e estaduais e a senadora Lídice da Mata (PSB).
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