General Mourão é o nome da vontade de quem quer o Golpe Militar |
Não é mais segredo para ninguém, o poder
explosivo da delação do ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró. A
cúpula do PMDB, partido que equilibra-se no poder, desde o primeiro dia
da implantação do regime militar no Brasil, a partir de 1964, está
vivendo um estado de “pânico e pavor” sem precedentes. Nem mesmo a
cassação de dezenas de parlamentares com a edição do AI 5, foi tão
devastadora para o partido, como as denúncias de envolvimento no maior
escândalo político/administrativo do Brasil, a Lava jato. Não vai
escapar ninguém. A combinação das informações em poder dos Procuradores
da República, do Juiz Sérgio Moro e do Ministro Teori Zavaski são
suficientes para mandar para casa, sem medo de errar, 80 por cento dos
atuais parlamentares com assento no congresso nacional, ex-ministros,
atuais ministros, governadores e alguns magistrados com assento nos
tribunais superiores. A Corte Superior de Justiça caberá a missão de
publicizar todos os procedimentos que envolvam políticos com e sem
mandato, determinando ações objetivas, capazes de estancar o reiterado
crime de obstrução do trabalhos da justiça, definido no artigo 312 do
Código de Processo Penal. Ao governo Temer caberá a missão de cumprir
com o compromisso de fazer uma “limpeza ética” nos setores públicos
mais contaminados com a “ideologia bolivarianista”, herança maldita do
governo petista.
VAL CABRAL
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