O
deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator do processo, deve antecipar
em duas sessões a entrega do parecer, o que permitiria a votação em
plenário já no dia 14 de abril. Quanto antes, melhor para o Brasil:
O
relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na
Câmara dos Deputados, Jovair Arantes (PTB-GO), deve antecipar em duas
sessões a entrega de seu parecer na comissão especial que discute o
assunto para permitir que a votação em plenário aconteça até o dia 14 de
abril.
Pelo
rito adotado, a presidente tem até dez sessões para apresentar sua
defesa, prazo que já está correndo – hoje, acontecerá a sexta sessão.
Concluído este prazo, Arantes tem até cinco sessões para apresentar o
parecer. Líderes da oposição disseram, no entanto, que ele deve
apresentar já na terceira sessão, para que o pedido de vista não atrase a
votação em plenário.
Pelo
cronograma da oposição, o texto será votado na comissão no próximo dia
11 e levado a plenário no dia 14, uma quinta-feira. Líderes de partidos
favoráveis ao impeachment reuniram-se nesta manhã e, por maioria,
resolveram comunicar ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PDMB-RJ),
que são contra a ideia apresentada pelo peemedebista de fazer a votação
no dia 17, um domingo, como antecipou o Broadcast Político, serviço de
informação em tempo real da Ag~encia Estado, na semana passada. “Isso
não pode ser transformado em final da Copa do Mundo”, disse Mendonça
Filho (DEM-PE), coordenador do comitê pró-impeachment.
A
comissão do impeachment deve começar a realizar oitivas nesta
quarta-feira, 30. Pelo lado da oposição, devem ser ouvidos os juristas
Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal, autores do pedido de impeachment
junto com o também jurista Hélio Bicudo.
Força-tarefa
Na
reunião desta manhã, lideranças pró-impeachment montaram uma
força-tarefa, organizada por partidos e Estados para mapear e conquistar
votos pelo impedimento da presidente. Eles não informaram quantos votos
já têm. Dizem ter apenas aproximadamente os 342 necessários para fazer
avançar o processo de impeachment. “A gente está batendo os 342, mas
precisamos ter margem, folga, convicção de cada um”, afirmou Mendonça.
(Istoé).
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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