Com doações de material e ajuda dos pais, professoras fizeram carrinho.
Nos passeios por Guabiruba, bebês interagem com natureza e moradores.
Alunos do maternal passeiam pela cidade em carrinho (Foto: Divulgação)
Um carrinho feito com caixas de madeira para transportar seis bebês em
Guabiruba, no Vale do Itajaí, está sendo usado com finalidade
pedagógica. As crianças, com idades entre quatro meses e um ano, são
alunas do maternal I de uma escola municipal e aproveitam os passeios
diários para ter contato com a natureza e os moradores da cidade.“Muita gente não resiste à fofura desses passageiros e até faz fotos”, conta a professora Fabíola Boos Oliota. Ela trabalha com uma turma pela manhã, e Carolina Kistner com outra outra à tarde na Escola Municipal Professora Edite Bozano Alves de Souza. As duas tinham dificuldade para fazer uma atividade diferente com os pequenos e resolveram pedir ajuda para construir o carrinho.
Maridos da professoras construíram carrinho
(Foto: Divulgação)
“Um primo meu tem um supermercado e doou as caixas de frutas, depois,
meu marido e o marido da Carolina se reuniram em um domingo e
construíram os carrinhos. Eles aproveitaram as caixas, um pouco de
madeira, fixaram rodinhas, como as dos carrinhos de rolimã, e pudemos
estender o ensino para fora dos muros da escola”, relatou Fabíola.(Foto: Divulgação)
Alunos de colo
A professora conta que a turma trabalha com projetos e costuma aproveitar o fato de estar em uma comunidade rural para explorar a interação com a comunidade. “Para gente, era muito difícil sair da sala com eles, pois todos ainda são de colo, até encontrarmos esta alternativa. É muito gratificante ver a felicidades deles. Após o café da manhã, já sabem que darão um passeio e ficam muito animados. Para a vizinhança, também eles são uma atração”, contou.
Carrinho está cada dia mais bonito (Foto: Divulgação)
O carrinho está em funcionamento há quase um mês e está ficando cada
dia mais bonito. “A professora Carolina aproveitou o tecido que sobrou
das cortinas e fez capas bonitas para as almofadas, no primeiro dia a
gente tinha usado edredons para acomodar os bebês. Depois, uma mãe doou
tintas e deixamos as caixas coloridas”, disse Fabíola.Segundo a professora, muitas crianças chegam ao maternal às 6h30 e ficam até às 18h, por isso a preocupação em diversificar as atividades. “Nós queremos deixar claro que a creche não é só um local em que os pais deixam as crianças para trabalhar, mas um espaço de aprendizagem e de muito amor”, afirmou Fabíola.
Nos passeios, bebês veem animais, árvores e são atração da vizinhança (Foto: Divulgação)
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