Tradicional bloco de rua percorreu ruas e avenidas da Zona Leste da Capital.
Pessoas de todas as idades aproveitaram o sábado de carnaval para brincar.
Capote, ave típica do Piauí, é o mascote do bloco (Foto: Wenner Tito/G1)
O famoso "tô fraco" deste ano na verdade está mais forte do que nunca. O
bloco de rua teresinense 'Capote da Madruga', que é inspirado no
tradicional 'Galo da Madrugada' de Recife, levou milhares de pessoas
para as ruas e avenidas da Zona Leste da capital. A festa que completa
13 anos em 2016, garantiu mais uma edição de sucesso com muita animação,
folia e frevo.
Nicolas e Miza aproveitaram o Capote da Madruga-
da em Teresina (Foto: Wenner Tito/G1)
da em Teresina (Foto: Wenner Tito/G1)
Capote da Madrugada reúne milhares na Zona Leste
a capital (Foto: Wenner Tito/G1)
Os foliões que tradicionalmente participam da festa desde o surgimento
se concentraram em frente a um restaurante na Avenida Dom Severino, Zona
Leste, e desfilaram pelas ruas da região ao som da banda.a capital (Foto: Wenner Tito/G1)
Na banda, os metais trombone, trompete, tuba e saxofone, instrumentos que tipicamente compõem a 'orquestra carnavalesca', tocaram a sinfonia do frevo e das famosas marchinhas.
Na rua, o casal Nicolas Barbosa e Miza de Oliveira, preferiram passar o Carnaval na capital. Todos os anos eles costumam viajar e passar a folia do rei momo em Olinda, mas este ano eles preferiram passar em Teresina, no bloco do Capote.
"Eu gosto muito do capote porque tem esse resgate do carnaval tradicional. Tem marchinhas e frevos comuns à cultura pernambucana. Mesmo assim, a identidade do Capote é uma coisa bem local, muito teresinese", disse ela.
Até gringo participou da festa. O jovem de 17 anos, Tim Lenke, que é da Alemanha e está em Teresina há seis meses em um intercâmbio, comparou o carnaval brasileiro com o alemão. O daqui, só foram elogios. "A Alemanha tem carnaval, mas é muito diferente do que o daqui. Lá acontece apenas em algumas cidades e aqui é uma coisa bem mais envolvente, que movimenta o país inteiro. E pelo que parece, todo mundo participa", contou.
Outro folião que decidiu passar o carnaval no Capote foi o advogado Roberto Moreno. "Por incrível que pareça é a primeira vez que eu venho no Capote. Morei muitos anos no Recife e lá eu participava sempre do Galo da Madrugada. Então tive a curiosidade de conhecer o Capote. O movimento lá começou como era aqui hoje. Então tem muito potencial para crescer ainda mais", disse.
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