Indaga-se quanto tempo, ou quantos dias, levará a presidente Dilma sem surpreender-se uma única manhã com o noticiário dos jornais referente a escândalos, roubalheiras, desfalques e sucedâneos. Melhor marcar o ano inteiro, sem interregnos. Admita-se a impunidade como inerente à vida dos povos e das nações e, mesmo assim, haverá limite. Porque desde a chegada do PT ao poder cresceu a impossibilidade de uma vida em sociedade como a conhecíamos. O menino vai ao colégio, perde o relógio, o telefone ou os trocados. O jovem atravessa a rua é agredido pela gangue adversa. Na faculdade a aluna corre o risco de estupro. Na caixa registradora ou no balcão o funcionário é assaltado, assim como no posto de gasolina o frentista vê-se esfaqueado. No banco, levam-lhe a féria sem que apareça um guarda pare defendê-lo. No restaurante, é roubado pelo ladrão ou pelo dono.
Virando o jogo, um casal armou a doação de um Land Rover a um bancário, vários banqueiros ou muitos funcionários. Um banco abriu créditos fajutos para operações ocultas. Trocaram-se mensagens falsas entre estabelecimentos financeiros fictícios.
Multiplique-se por mil cada uma dessas operações ocorridas à vista de cada um. Esta é a realidade brasileira, à espera do impeachment.
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