Furtado, que integra a Procuradoria da República do Distrito Federal, pediu a abertura de uma investigação criminal formal do ex-presidente por suspeita de tráfico de influência em favor da Odebrecht
por
Folhapress
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva apresentou ontem uma reclamação ao Conselho Nacional do
Ministério Público (CNMP) pedindo apuração da conduta do procurador
Valtan Timbó Mendes Furtado. A informação foi divulgada pelo Instituto
Lula.
Furtado, que integra a Procuradoria da República do Distrito Federal, pediu a abertura de uma investigação criminal formal do ex-presidente por suspeita de tráfico de influência em favor da Odebrecht, no Brasil e no exterior, em obras financiadas pelo BNDES. O caso já era analisado em caráter preliminar pela procuradoria.
A representação de Lula pede a suspensão do inquérito, abertura de sindicância e processo administrativo disciplinar pela conduta do procurador.
Para os advogados do petista, Furtado “violou deveres funcionais” ao interferir na apuração preliminar, que era conduzida pela procuradora Mirella de Carvalho Aguiar, e desconsiderar prazos e instâncias do Ministério Público.
A defesa também reclama que o procurador ignorou a manifestação de defesa de Lula, já que a investigação foi instaurada antes que fossem apresentados os esclarecimentos dos advogados do petista. Segundo a defesa, o prazo final para apuração preliminar era 18 de setembro.
Os advogados também argumentam que Furtado assumiu a autoria da investigação desconsiderando que “os substitutos naturais” da procuradora Mirella deveriam ser integrantes do 1º, 2º ou 3º Ofícios.
Furtado, que integra a Procuradoria da República do Distrito Federal, pediu a abertura de uma investigação criminal formal do ex-presidente por suspeita de tráfico de influência em favor da Odebrecht, no Brasil e no exterior, em obras financiadas pelo BNDES. O caso já era analisado em caráter preliminar pela procuradoria.
A representação de Lula pede a suspensão do inquérito, abertura de sindicância e processo administrativo disciplinar pela conduta do procurador.
Para os advogados do petista, Furtado “violou deveres funcionais” ao interferir na apuração preliminar, que era conduzida pela procuradora Mirella de Carvalho Aguiar, e desconsiderar prazos e instâncias do Ministério Público.
A defesa também reclama que o procurador ignorou a manifestação de defesa de Lula, já que a investigação foi instaurada antes que fossem apresentados os esclarecimentos dos advogados do petista. Segundo a defesa, o prazo final para apuração preliminar era 18 de setembro.
Os advogados também argumentam que Furtado assumiu a autoria da investigação desconsiderando que “os substitutos naturais” da procuradora Mirella deveriam ser integrantes do 1º, 2º ou 3º Ofícios.
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