Secretário de Saúde prorrogou por mais seis meses estado de emergência.
Rede possui ao todo 440 vagas, incluindo os espaços conveniados.
Dados da Secretaria de Saúde apontam que mais de 60 pessoas aguardam por vaga em UTI no Distrito Federal
nesta sexta-feira (17), enquanto 50 leitos são mantidos fechados por
falta de infraestrutura e profissionais. Os dados foram passados pelo
chefe da pasta, João Batista de Sousa, durante anúncio da prorrogação por seis meses do estado de emergência.
Além disso, o DF possui ao todo 440 leitos de UTI, incluindo os conveniados e contratados – e também os fechados. De acordo com o secretário, a expectativa é conseguir reativar os fechados nos próximos seis meses.
Dados da Defensoria Pública mostram que 446 pacientes recorreram à Justiça local em 2013 em busca de UTI. Em 2014, o número cresceu 65%, chegando a 744 processos. Apenas nos dois primeiros meses deste ano, foram 124 ações – média de duas por dia.
Batista alegou a existência de "vulnerabilidades" em algumas áreas para prorrogar o estado de emergência. A medida leva em conta o desabastecimento de remédios e materiais hospitalares, além de dívidas deixadas pela gestão passada. Há 71 medicamentos padronizados com estoques zerados, incluindo insumos usados para combater sífilis, toxoplasmose e inflamações no coração.
Entre as vulnerabilidades citadas por Batista estão a radioterapia, saúde mental, UTI e emergências. "Nós não conseguimos dar ou garantir à população a qualidade da assistência que a gente gostaria. Vamos avançar e estamos avançando a cada dia."
"Eu não espero que a gente vá resolver todos os problemas antes do estado de emergência, mas ainda temos pontos a ser avançados, como não ceder servidores a outro órgão [uma garantia do estado de emergência], e isso facilita minha relação com meus prestadores de serviço", completou.
Com a prorrogação, as concessões de licenças não remuneradas e de afastamentos motivados por cursos de pós-graduação também permanecem suspensas. A ideia é reforçar o atendimento à população e auxiliar nos esforços para controlar a crise na área. A pasta tem atualmente 32,7 mil servidores efetivos.
"O que aconteceu nestes seis meses? Com relação ao desabastecimento de medicamentos, nós conseguimos avançar muito. [...] Com relação aos servidores, seus pagamentos atrasados, todo mundo acompanhou que tínhamos dívidas. Nós normalizamos essa situação, os pagamentos estão todos regulares, todos os dias", declarou Sousa em coletiva.
O gestor voltou a falar do déficit da pasta e das dificuldades de repor o efetivo – levantamento aponta que seriam necessários mais 7,9 mil funcionários.
O secretário também afirmou que há atualmente 51 leitos de UTI fechados
por falta de estrutura para mantê-los. O DF tem um acordo de cooperação
com o Ministério da Saúde para reestruturação da saúde pública.
Uma das principais dificuldades enfrentadas pela secretaria no início da gestão, a infecção de oito pacientes por superbactérias motivou a criação de um plano que pedia reforço na higiene de hospitais públicos. Sete deles morreram. Além disso, imagens feitas na primeira metade do ano mostraram funcionários atendendo pacientes vestidos com sacos plásticos, por falta de avental, e lençóis sendo lavados em casa.
A situação de emergência foi decretada pelo governador Rodrigo Rollemberg em 19 de janeiro e valeria inicialmente por um semestre. Na ocasião, além do desabastecimento na rede e das constantes greves, o gestor levou em conta o fechamento dos leitos da UTI e de centros hospitalares por falta de profissionais.
Além disso, o DF possui ao todo 440 leitos de UTI, incluindo os conveniados e contratados – e também os fechados. De acordo com o secretário, a expectativa é conseguir reativar os fechados nos próximos seis meses.
Dados da Defensoria Pública mostram que 446 pacientes recorreram à Justiça local em 2013 em busca de UTI. Em 2014, o número cresceu 65%, chegando a 744 processos. Apenas nos dois primeiros meses deste ano, foram 124 ações – média de duas por dia.
Batista alegou a existência de "vulnerabilidades" em algumas áreas para prorrogar o estado de emergência. A medida leva em conta o desabastecimento de remédios e materiais hospitalares, além de dívidas deixadas pela gestão passada. Há 71 medicamentos padronizados com estoques zerados, incluindo insumos usados para combater sífilis, toxoplasmose e inflamações no coração.
Entre as vulnerabilidades citadas por Batista estão a radioterapia, saúde mental, UTI e emergências. "Nós não conseguimos dar ou garantir à população a qualidade da assistência que a gente gostaria. Vamos avançar e estamos avançando a cada dia."
"Eu não espero que a gente vá resolver todos os problemas antes do estado de emergência, mas ainda temos pontos a ser avançados, como não ceder servidores a outro órgão [uma garantia do estado de emergência], e isso facilita minha relação com meus prestadores de serviço", completou.
Com a prorrogação, as concessões de licenças não remuneradas e de afastamentos motivados por cursos de pós-graduação também permanecem suspensas. A ideia é reforçar o atendimento à população e auxiliar nos esforços para controlar a crise na área. A pasta tem atualmente 32,7 mil servidores efetivos.
"O que aconteceu nestes seis meses? Com relação ao desabastecimento de medicamentos, nós conseguimos avançar muito. [...] Com relação aos servidores, seus pagamentos atrasados, todo mundo acompanhou que tínhamos dívidas. Nós normalizamos essa situação, os pagamentos estão todos regulares, todos os dias", declarou Sousa em coletiva.
Uma das principais dificuldades enfrentadas pela secretaria no início da gestão, a infecção de oito pacientes por superbactérias motivou a criação de um plano que pedia reforço na higiene de hospitais públicos. Sete deles morreram. Além disso, imagens feitas na primeira metade do ano mostraram funcionários atendendo pacientes vestidos com sacos plásticos, por falta de avental, e lençóis sendo lavados em casa.
A situação de emergência foi decretada pelo governador Rodrigo Rollemberg em 19 de janeiro e valeria inicialmente por um semestre. Na ocasião, além do desabastecimento na rede e das constantes greves, o gestor levou em conta o fechamento dos leitos da UTI e de centros hospitalares por falta de profissionais.
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