As fortes chuvas tem predominado no inverno deste ano na região,
características típicas da estação que apresenta ainda a alta umidade do
ar e a queda brusca de temperaturas. Sob estas condições, os olhos,
órgão do sentido de grande sensibilidade, são afetados predominantemente
no aumento da incidência das Conjuntivites Alérgicas.A médica
oftalmologista Dra. Isabela Guimarães (CRM – 13725) alerta sobre
sintomas, cuidados e prevenção à saúde ocular no inverno. Mesmo não
sendo considerada doença específica do inverno, as Conjuntivites
Alérgicas ocasionam o aumento no número de atendimentos ambulatoriais
neste período do ano. Essa doença ocular é mais facilmente registrada em
pessoas que possuem histórico de alergias, principalmente as rinites
alérgicas. “Nesta época do ano é comum o desencadeamento de crises
alérgicas, o que irá afetar também a visão, causando coceira nos olhos,
vermelhidão, ardência e lacrimejamento, além da sensação de estar com
“areia nos olhos”, peso nas pálpebras, embaçamento da visão ao realizar
esforço visual e alta sensibilidade à luz”, detalhou o médico ao
relacionar os sintomas. Sobre as causas, observa-se na literatura médica
que fatores ambientais costumam desencadear as crises alérgicas no
sistema respiratório, o que culmina também nas conjuntivites alérgicas.
Afinal, é nesta época do ano que se costuma tirar dos baús cobertores e
agasalhos que, por muito tempo guardado, trazem consigo ácaros, fungos e
mofos, nem sempre higienizados adequadamente antes do uso. “A
necessidade de manter a casa fechada para se proteger do frio e das
chuvas também impedem a adequada cirulação do ar, além da falta do sol
que habitualmente é uma das principais fontes de calor para aquecer
ambientes e eliminar fungos e mofos”, declarou a médico Dra. Isabela.
Assim, é recomendável evitar uso de cobertores que soltam pelos, bem
como realizar a limpeza adequada de roupas e ambientes, não permitindo
acúmulo de poeiras e ácaros. A intensificação da correta higienização
das mãos é outro fator essencial, tendo em vista a proliferação destes
agentes causadores de alergia e a fácil contaminação pelas mãos não
higienizadas. Os cuidados preventivos são importantes, mas a avaliação e
diagnóstico da Conjuntivite Alérgica são tarefas para um médico
oftalmologista e a automedicação pode ser ainda mais prejudicial à saúde
ocular.
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