MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Após quase 60 dias, servidores da Suframa suspendem greve no Acre


Sindicato dos servidores diz que suspensão deve durar até agosto.
Greve dos funcionários da Suframa teve início no dia 21 de maio deste ano.

Caio Fulgêncio Do G1 AC
Suframa Acre (Foto: Caio Fulgêncio/G1)No AC, servidores estavam em greve desde o
dia 21 de maio deste ano (Foto: Caio Fulgêncio/G1)
Após quase dois meses, os servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) no Acre decidiram suspender a greve, após reunião nesta quinta-feira (16). Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Funcionários da Suframa (Sindframa), Renato Santos, a suspensão deve durar até a segunda quinzena do mês de agosto.
Santos afirma que o motivo da suspensão é, principalmente, o recesso parlamentar, que deve ser iniciado na sexta-feira (17). Para ele, não teria sentido manter a greve durante esse período, uma vez que nada ficaria definido.
"Não podemos estar punindo a população e os empresários por causa da irresponsabilidade do governo. No recesso parlamentar não seria definido nada. Então, não tem lógica continuarmos. Está chegando o Dia dos Pais, seria um prejuízo ainda maior para os empresários locais e para a população", diz.
O sindicalista explica que, após o tempo de recesso, a volta da greve vai depender da sinalização do governo. "A probabilidade da Suframa voltar para a greve vai depender se o governo descumprir mais uma vez o que estamos pedindo. Não queremos prejudicar, só queremos a reestruturação e uma melhor estrutura física para a Suframa como um todo", acrescenta.
Greve da  Suframa
Os servidores Suframa no Acre deflagraram greve no dia 21 de maio deste ano. De acordo com o vice-presidente do Sindframa, Renato Santos, o movimento quer garantir a derrubada do veto a um artigo da Medida Provisória 660, referente ao Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores. A categoria quer também investimentos na infraestrutura dos postos de trabalho.
Durante a greve, os condutores fecharam trechos da BR-364, em Rio Branco, pelo menos em duas ocasiões. Uma delas, no dia 16 de junho, os servidores da Suframa ficaram impedidos de retirar os veículos particulares do pátio do órgão.
Caminhoneiros reclamam de prejuízos com carga parada, alimentação, estacionamento e uso de banheiro (Foto: Iryá Rodrigues/G1)Após 57 dias, Suframa no Acre suspende greve
(Foto: Iryá Rodrigues/G1)
Nos protestos, os caminhoneiros pediam que a descarga das mercadorias fosse feita sem o registro imediato na Suframa, um procedimento conhecido como parametrização no Canal Verde. Em torno de 200 caminhões ficaram parados em frente à sede do órgão na capital acreana.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomercio-AC) fez uma estimativa, no mês passado, de que pelo menos R$ 28 milhões deixaram de circular no Acre durante o período da greve. Alguns caminhoneiros, que aguardam pela liberação de suas mercadorias, chegaram a contabilizar uma perda de mais de R$ 1 mil por cada dia parado.
A construção civil foi um dos setores afetados pela greve. Ao G1, o dono de uma loja de material de construção, Rubenir Guerra, afirmou que teve 15 carretas retidas na Suframa durante 15 dias, o equivalente a 600 toneladas de mercadorias.

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