Sindicato dos servidores diz que suspensão deve durar até agosto.
Greve dos funcionários da Suframa teve início no dia 21 de maio deste ano.
No AC, servidores estavam em greve desde o
dia 21 de maio deste ano (Foto: Caio Fulgêncio/G1)
Após quase dois meses, os servidores da Superintendência da Zona Franca
de Manaus (Suframa) no Acre decidiram suspender a greve, após reunião
nesta quinta-feira (16). Segundo o vice-presidente do Sindicato dos
Funcionários da Suframa (Sindframa), Renato Santos, a suspensão deve
durar até a segunda quinzena do mês de agosto.dia 21 de maio deste ano (Foto: Caio Fulgêncio/G1)
Santos afirma que o motivo da suspensão é, principalmente, o recesso parlamentar, que deve ser iniciado na sexta-feira (17). Para ele, não teria sentido manter a greve durante esse período, uma vez que nada ficaria definido.
"Não podemos estar punindo a população e os empresários por causa da irresponsabilidade do governo. No recesso parlamentar não seria definido nada. Então, não tem lógica continuarmos. Está chegando o Dia dos Pais, seria um prejuízo ainda maior para os empresários locais e para a população", diz.
Greve da Suframa
Os servidores Suframa no Acre deflagraram greve no dia 21 de maio deste ano. De acordo com o vice-presidente do Sindframa, Renato Santos, o movimento quer garantir a derrubada do veto a um artigo da Medida Provisória 660, referente ao Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores. A categoria quer também investimentos na infraestrutura dos postos de trabalho.
Durante a greve, os condutores fecharam trechos da BR-364, em Rio Branco, pelo menos em duas ocasiões. Uma delas, no dia 16 de junho, os servidores da Suframa ficaram impedidos de retirar os veículos particulares do pátio do órgão.
Após 57 dias, Suframa no Acre suspende greve
(Foto: Iryá Rodrigues/G1)
Nos protestos, os caminhoneiros pediam que a descarga das mercadorias
fosse feita sem o registro imediato na Suframa, um procedimento
conhecido como parametrização no Canal Verde. Em torno de 200 caminhões
ficaram parados em frente à sede do órgão na capital acreana.(Foto: Iryá Rodrigues/G1)
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomercio-AC) fez uma estimativa, no mês passado, de que pelo menos R$ 28 milhões deixaram de circular no Acre durante o período da greve. Alguns caminhoneiros, que aguardam pela liberação de suas mercadorias, chegaram a contabilizar uma perda de mais de R$ 1 mil por cada dia parado.
A construção civil foi um dos setores afetados pela greve. Ao G1, o dono de uma loja de material de construção, Rubenir Guerra, afirmou que teve 15 carretas retidas na Suframa durante 15 dias, o equivalente a 600 toneladas de mercadorias.
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