MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 1 de março de 2015

Caminhoneiros seguem protestando pelo 17º dia em rodovias do Paraná


Manifestantes continuaram com as manifestações neste domingo (1º).
Bloqueio de caminhoneiros nas rodovias estaduais foram zerados.

Alana Fonseca Do G1 PR
Caminhoneiros protestam na BR-476, em União da Vitória, neste domingo (1º) (Foto: Gilmar Walter Eggers/Arquivo pessoal)Caminhoneiros protestam na BR-476, em União da Vitória (Foto: Gilmar Walter Eggers/Arquivo pessoal)
Caminhoneiros continuam protestando em estradas federais do Paraná na manhã deste domingo (1º). É o 17º dia consecutivo de manifestações da categoria no estado. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), até as 18h50, restavam oito trechos fechados pelos manifestantes em rodovias federais. Quanto às estaduais, a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) não registrou nenhuma interdição até a publicação da reportagem. Além do Paraná, mais três estados têm atos de caminhoneiros.
Veja abaixo quais são os trechos bloqueados pelos caminhoneiros no Paraná.
No início dos protestos, os caminhoneiros estavam fechando, preferencialmente, as rodovias federais. Diante da ameaça de multa, parte dos manifestantes adotou novas estratégias para enganar a fiscalização: a de trocar rodovias federais por estaduais.
Entretanto, os bloqueios de caminhoneiros nas rodovias estaduais do Paraná foram zerados por volta das 21h de sábado (28), segundo a PRE. Conforme a polícia, a categoria decidiu acatar a decisão da Justiça que determinou as liberações imediatas dos trechos. Em caso de descumprimento da ordem, os caminhoneiros estariam sujeitos a multa de R$ 10 mil por cada hora de interdição nas rodovias.
 
Em nota divulgada neste domingo (1º), o governo federal afirma que ampliará a presença de policiais nas estradas para assegurar o cumprimento de decisões judiciais que determinaram o desbloqueio de rodovias.
Reivindicações
A categoria protesta desde o dia 13 de fevereiro no Paraná contra o aumento do preço do litro do óleo diesel e o valor pago pelos frentes, que considera baixo.
Para chegar a um acordo com a categoria, o governo se comprometeu a sancionar sem vetos a Lei dos Caminhoneiros, aprovada pela Câmara no dia 11, e a não reajustar o preço do diesel nos próximos seis meses.
Prejuízos
Os bloqueios nas rodovias causaram prejuízos para vários setores da economia no estado. Em Maringá, no norte do estado, faltam carnes, legumes e verduras nos supermercados menores. Revendas de gás e água ficaram sem estoque. Nas cidades que ainda têm combustível, motoristas lotaram postos para abastecer os carros, sofrendo com o aumento abusivo. Dois gerentes de postos, um de Paranavaí e outro de Cianorte, no noroeste do estado, foram presos por cobrar valores muito altos pelo litro da gasolina. Mas em muitos municípios se esgotou o álcool e a gasolina nas bombas.
Para economizar, ou pela falta de combustível, prefeituras cancelaram aulas e interromperam o transporte escolar, como em Manoel Ribas, na região central do estado, e em mais de 40 municípios do sudoeste. Em Pitanga, também na região central do Paraná, foi decretado estado de emergência. Um dos setores que mais sofreu com o bloqueio das estradas foi o agropecuário. Produtores de leite estavam jogando cerca de 200 mil litros de leite por dia por não conseguir escoar a produção.
O porto do Paranaguá, no litoral paranaense, também ficou praticamente vazio e as exportações começaram a ficar comprometidas.
Veja os pontos de bloqueios no Paraná até as 18h50:

BR-163, km 7 - Barracão
BR-163, km 139 - Capitão Leônidas Marques
BR-163, km 269 - Toledo
BR-277, km 343 - Guarapuava
BR 369, km 500 - Corbélia
BR-373, km 478 - Coronel Vivida
BR-376, km 136 - Nova Esperança
BR-376, km 102 - Paranavaí

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