Cearense é escolhido para entrar em campo e sonha acompanhar Fred

Pedro foi uma das crianças escolhidas para entrar com jogadores.
Menino não sabe de qual jogador ficará ao lado em Brasil x Colômbia.

Do G1 CE

Pedro entrará de mãos dadas com um dos jogadores
em Brasil e Colômbia (Foto: Arquivo Pessoal)

Na próxima sexta-feira (4), o cearense Pedro Lucas Lopes de Moura pode realizar um sonho ou, pelo menos, chegar bem perto. Ele foi uma das crianças escolhidas em um concurso para entrar de mãos dadas com um dos jogadores da partida Brasil e Colômbia, na Arena Castelão, em Fortaleza. O menino de oito anos de idade é fã de futebol e, em especial, do jogador do Fred. “A gente não sabe com quem ele vai entrar. Ele só vai saber na hora. Ele quer entrar com o Fred, mas já estou o preparando caso entre com outro jogador. Ele está bem nervoso”, conta a mãe e “torcedora número 1” de Pedro, Juliana Lopes.

A família de Pedro soube que ele foi uma das crianças escolhidas no mês de abril, mas resolveu contar a surpresa para Pedro no dia de aniversário dele no mês de maio. Para participar do concurso, era preciso enviar um foto dele comemorando um gol. “Fizemos umas cinquenta fotos dele para decidir por uma”, conta a mãe.
Desde a Copa das Confederações, Pedro demonstrou o interesse de ser uma das crianças que entram com os jogadores no campo e a família toda se envolveu nesse sonho. O menino coleciona todos os produtos relacionados com a Copa e a casa da família se transforma na "Arena Lopes" nos dias de jogos da seleção brasileira.

Pedro é apaixonado por futebol e colecionar tudo sobre a Copa (Foto: Arquivo Pessoal)

Torcida
Quando soube que era um dos escolhidos, Pedro só sabia que participaria do jogo das quartas de final. Como as seleções não estavam definidas, o menino ficou “melhor amigo” da tabela dos jogos e torceu para o Brasil ser o primeiro do grupo A para jogar nas quartas de final, caso passasse nas oitavas de final. O plano de Pedro se concretizou, mas até essa certeza, o menino sofreu. “O jogo mais difícil para ele foi Brasil e México. Quando ele viu que o Brasil tinha empatado, ficou desesperado com medo de ele não passar em primeiro”, diz Juliana.
Com a classificação em primeiro, Pedro teve de sofrer ainda mais nas oitavas de final contra o Chile, partida decidida nos pênaltis. Quando o jogo acabou, o menino chorou abraçado com a mãe e avó pela vitória e porque veria a seleção brasileira mais de perto do que milhões de torcedores, além de ter a chance de segurar a mão do ídolo Fred. “Do jeito que ele está com sorte. É capaz que ele até entre com o Fred”, torce a mãe.
O garoto de oito anos, atacante no time de futsal da escola, não sabe explicar a paixão pelo jogador, mas não esconde a admiração. “Quero ser igual a ele”, diz Pedro. Ele também defende atuação do jogador no Mundial. “Ele pode ter perdido oportunidades, mas ainda pode fazer muitos gols e não vai ficar no banco”, avalia o menino. Pedro também arrisca o placar da partida. “Vai ser 2 x 0. Com dois gols do Fred”.
Preparação
Como no futebol, Pedro e as outras crianças que entrarão com os jogadores terão de ficar “concentradas” antes da partida. “Vou deixá-lo 8h da manhã para um encontro e só vou vê-lo na hora do jogo”, conta Juliana. No dia da partida, as crianças passarão por um treinamento com a Fifa antes de irem para a Arena Castelão.
Depois de entrar em campo com um dos jogadores do Brasil ou da Colômbia, o menino vai encontrar com a mãe e, juntos, assistirão ao jogo. “Vai ser a história da vida dele. Ele viveu uma Copa no Brasil e na cidade dele”, conclui a mãe, cheia de orgulho.