O que deveria ser a maior redução na conta de luz se transformou em
mais um incrível erro de gestão desta presidente incompetente. Leia aqui o anúncio em 23 de janeiro de 2013.
Com dificuldades para fechar a
participação de bancos privados no novo empréstimo de R$ 6,5 bilhões às
distribuidoras de energia, o Ministério da Fazenda vai precisar contar
majoritariamente com os bancos públicos. Além do BNDES, que deve entrar
com até R$ 3,5 bilhões, a Caixa Econômica Federal garantiu uma participação de
até R$ 2,5 bilhões. A maior parte do restante pode ficar com o Banco do Brasil.
O que falta definir ainda é a
participação das instituições privadas, que não aceitaram as garantias oferecidas
no negócio e vêm pedindo em contrapartida juros maiores que os da primeira
rodada. Com as novas reivindicações, a
Aneel precisou adiar pela segunda vez o pagamento devido pelas empresas do
setor pela energia extra consumida em maio. A conta deveria ter sido quitada no
começo deste mês, prazo que foi prorrogado para o dia 31 e, agora, para 28 de
agosto.
O negócio com os bancos públicos,
por outro lado, foi acertado na segunda (28). Este será o segundo empréstimo
feito para tapar o buraco das distribuidoras. Em abril, foram disponibilizados
R$ 11,2 bilhões, mas que acabaram no último mês. Na primeira negociação, a
remuneração acertada foi a do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) mais
1,9% de juros. Em 12 meses, essa taxa é de 12,1%. Segundo Folha apurou, a nova
taxa deverá ser maior.
IMPASSE
As garantias oferecidas aos
bancos são o pagamento do empréstimo por meio da elevação da Conta de
Desenvolvimento Energético (CDE), encargo presente na conta de luz. O fiador do
empréstimo é a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que recebe
o valor e o repassa às distribuidoras.
Os bancos públicos entendem que o
risco da operação é garantido pelo Tesouro Nacional, porém isso não está claro
nos contratos, o que levou os bancos privados a pedir uma taxa maior. A expectativa do governo é convencer
a maioria dos bancos privados a participar, incluindo estrangeiros que não
fizeram parte do primeiro socorro. O Bradesco, gestor do empréstimo,
tem sua participação dada como certa. O governo espera diminuir a
participação dos bancos estatais no empréstimo conforme for conseguindo
acertar-se com os privados.
SOCORRO
Os empréstimos, que já somam R$
17,7 bilhões, estão sendo consumidos rapidamente por causa do alto preço da
energia no mercado de curto prazo. Como as distribuidoras estão
entregando aos consumidores mais energia do que possuem disponível em seus
contratos com geradores, elas recorrem a esse mercado para garantir a
diferença. Entre fevereiro e maio, o preço
da energia nesse mercado esteve colado ao teto permitido em lei, de R$ 822,83
por megawatt-hora. Nesse período, a dívida das
distribuidoras no mercado de curto prazo alcançou R$ 12,3 bilhões, sendo R$ 1,3
bilhão referente a maio.
BLOG DO CORONEL
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