Moradores desconfiam que algum condômino tenha participado da ação.
Zelador do prédio acredita que pichação foi na madrugada de segunda-feira.
Letras foram pichadas no último andar do prédio em Campo Grande (Foto: Gabriela Pavão/G1 MS)
Moradores de um prédio na rua Rui Barbosa, na esquina com a avenida
Rachid Neder, no bairro São Francisco, em Campo Grande, tentam decifrar o
que eles definem como mistério: quem pichou o 19º andar do prédio e
como isso foi feito. O caso foi registrado pela Polícia Civil nesta
quarta-feira (30).Segundo o zelador do prédio, Maxwell Freitas de Farias, as letras confusas pichadas perto das janelas do último andar do prédio chamam a atenção dos moradores e provocam curiosidade.
Mas, a principal pergunta que todos se fazem é como alguém conseguiu ter acesso ao terraço do prédio sem ser percebido. A suspeita dos moradores, segundo o zelador, é de que algum outro condômino ou convidado de morador tenha envolvimento na ação.
Prédio pichado tem 19 andares
(Foto: Gabriela Pavão/G1 MS)
"Na madrugada de segunda-feira o porteiro ouviu o alarme do topo [do
prédio] disparar, mas, como não percebeu nenhuma movimentação só
desligou o alarme. De manhã fomos no topo ver o que tinha acontecido e
encontramos as pichações", explicou.(Foto: Gabriela Pavão/G1 MS)
Segundo o analista jurídico Rodrigo Alves Schimith, 33 anos, morador do prédio, a maior preocupação é com a segurança do local.
"Difícil entender como chegaram lá em cima. O acesso não é fácil, então existe a possibilidade da pessoa que tenha realizado ter sido do prédio. E se não for, é uma falha grave de segurança do prédio, porque a pessoa que entra e faz isso pode também roubar um carro", refletiu Schimith.
O morador relata outra preocupação, desta vez em relação a reforma da pintura danificada pela pichação. "Vai acabar caindo na conta dos condôminos para fazer essa reforma. A gente já paga um condomínio caro e agora vamos ter mais esse custo", afirmou.
Crime ambiental
Pichar, grafitar ou escrever em locais sem a autorização do proprietário é considerado crime pelo artigo 65 da Leis de Crimes Ambientais e a pena pode ser de três meses até um ano de detenção, além de multa.
O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia de Campo Grande como pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano, e será investigado pela Delegacia Especializada de Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat).
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