Prefeitura diz que prédio pertence ao INSS e que não pode fazer reformas.
Governo federal disse que irá comprar o prédio e ceder ao município.
Imagens feitas por uma paciente mostram pacientes aguardando o atendimento em macas nos corredores.
O movimento é intenso no hospital. Na recepção não havia uma cadeira sobrando no início da manhã desta quinta-feira (31). Em busca de atendimento, os pacientes chegam antes das 6h.
Pacientes reclamam da demora no atendimento. Uma mulher relatou ao Bom Dia São Paulo que aguardava havia 12 horas para que sua mãe pudesse conversar com um médico.
Um homem que está com a clavícula quebrada teve que voltar ao hospital nesta quinta-feira na tentativa de receber o atendimento necessário. Ele observou que os médicos costumam atender rapidamente. “Você entra na sala do médico e fica 5 minutos com o médico dando atenção para você”, relatou.
O centro médico tem pouco mais 150 leitos. A última reforma no hospital foi há 24 anos e não há um prazo para uma nova intervenção acontecer. As obras custariam cerca de R$ 58 milhões.
“Às vezes, eu acho que estamos em uma operação de guerra. Numa guerra o hospital está sendo bombardeado e a gente está lá atendendo as pessoas, cuidando das pessoas”, afirmou o secretário da Saúde do município, José Augusto Ramos.
O secretário disse ainda que a administração não pode fazer reformas já que o imóvel pertence ao INSS.
O instituto, porém, informou que a Prefeitura poderia fazer obras de manutenção e só não poderiam interferir na estrutura do edifício. O INSS informou ainda que, de acordo com a lei, não pode ceder ou doar o prédio à Prefeitura de Diadema.
O Ministério da Saúde disse que assinou um termo de compromisso com a Prefeitura de Diadema e o Ministério da Previdência Social no começo dessa semana. O governo federal deve investir R$ 14,5 milhões para comprar o prédio e ceder ao município. O prazo não foi informado.
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