Os
trabalhadores compareceram ao Terreiro de Jesus, no Pelourinho, para
comemorar o 1º de maio. Mas, a data também é de reivindicações e uma
oportunidade de marcar posição e demonstrar a autonomia das centrais
sindicais em relação ao Governo, conforme defenderam três presidentes
das maiores instituições - CUT, UGT e CTB.
O
trio, embora representando entidades diferentes, apresentou uma pauta
única de reivindicações. Ela inclui a redução da jornada de trabalho sem
redução salarial, a manutenção da política de salário mínimo, 10% do
PIB para Educação, Reforma Agrária, entre outras. Uma pauta contendo estes itens será entregue ao candidato petista ao Governo do Estado, Rui Costa, que é esperado no local.
Embora
os líderes reconheçam os avanços, há indignação entre os trabalhadores é
grande. É o caso dos servidores públicos estaduais que estão
insatisfeitos com a mesa de negociação e, principalmente, com o não
pagamento da URV.
O
presidente da CUT, Cedro Silva, afirma que a tarefa é ininterrupta. Já o
dirigente da CTB, Aurino Pedreira, arremata que hoje é dia de comemorar
e garantir o avanço e o diretor da UGT. Finalizando, Magno Lavigne
pontuou que as centrais sindicais devem permanecer independentes em
relação ao Governo para pressionar e garantir os avanços, pois não há
espaço para a subserviência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário