Menino de Caxias do Sul, na Serra, tem dificuldades para caminhar.
Assessoria do plano diz que serviço só cobre procedimentos na cidade.
Alisson sempre teve dificuldades para caminhar, e a família teme que ele perca os movimentos da perna. Ele nasceu prematuro e teve paralisia cerebral, o que afetou a coordenação motora e o desenvolvimento dos músculos dos membros inferiores. Enquanto uma criança normal consegue dar os primeiros passos com menos de um ano, Alisson andou sozinho pela primeira vez aos cinco.
"Ele se arrastava só, e com nove meses não ficava em pé. Sempre que eu via que ele ficava em pé, ele se entortava. Fui ao posto e pedi encaminhamento", relembra a mãe Simone de Castilhos.
O menino usa duas próteses para caminhar e faz aplicação de botóx nas articulações para fortalecer o músculo. Porém, essas são apenas soluções temporárias. À medida em que ele cresce, o problema se agrava, e as dificuldades aumentam.
Simone procurou um neurocirurgião de Porto Alegre, indicado pela médica da família para fazer o procedimento. No entanto, Simone levou um susto. Durante a consulta, o médico cobrou R$ 10 mil pela cirurgia, mesmo com o plano de saúde. "Na conta que a gente fez, já paguei R$ 16 mil pelo plano. Tudo isso para eu chegar para fazer e não ter nenhuma ajuda", reclama a mãe. Atualmente, ela paga R$ 335 mensais.
De acordo com a assessoria do plano de saúde, a cirurgia é coberta pela operadora, mas somente com médicos que atuam na Serra. Um auditor do plano está analisando qual profissional da região está apto a realizar a cirurgia e acompanhar o caso.
Se der certo, será um passo que mudará a vida de Alisson. "Eu faço qualquer coisa para ele, não quero ver meu filho em uma cadeira de rodas. Meu sonho é ver ele caminhando sem precisar de apoio", apela a mãe.
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