MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Falta de medicamentos atinge 1.600 pacientes renais crônicos no Piauí


Presidente de associação diz que distribuição está atrasada no estado.
Pacientes precisam de medicamentos para se recuperar da hemodiálise.

Do G1 PI

A falta de medicamento para doenças crônicas põe em risco a vida de pacientes no Piauí. Segundo o presidente da Associação Piauiense de Doentes Renais, Ozias Lima, a distribuição dos medicamentos para os 1.600 pacientes renais do estado está comprometida.O Governo Federal faz o repasse dos medicamentos gratuitamente e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) é responsável pela distribuição, mas ela está atrasada.
“A falta desses medicamentos provoca um problema grave. O paciente sofre primeiro com a falta do cálcio injetável que faz com que ele pare de andar. A falta deles pode levar ao óbito e estamos com atrasos sistematizados”, relatou.
Um exemplo dessa situação é Francisco José Macedo. O idoso teve um enfraquecimento dos ossos devido o mau funcionamento dos rins. Devido à doença, para sobreviver, ele precisa fazer hemodiálise três vezes por semana e de um coquetel de medicamentos para se recuperar do procedimento. “Recebo o medicamento em uma quantidade para durar o mês inteiro. Os que estou tomando ainda são do mês de julho”, disse.
Sobre o problema, a Sesapi informou através de nota, que não está havendo a falta de medicamentos para os pacientes renais crônicos e admitiu apenas que está existindo uma lentidão no atendimento. De acordo com a secretaria, o problema está acontecendo por causa de uma mudança no sistema de gerenciamento da assistência farmacêutica que levou ao recadastramento dos pacientes.
A Sesapi informou ainda que o trabalho de recadastramento, que precisa de quatro meses para ser concluído deve terminar até o dia 31 de agosto e o atendimento será realizado no mês de setembro.

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