Dentre
as diferentes variantes, a hepatite C tem gerado preocupação especial
nos últimos anos e é considerada hoje a maior epidemia da humanidade,
com cinco vezes mais incidência que a AIDS/HIV². Na
luta contra a propagação, a Roche Diagnóstica, referência em inovação e
excelência em doenças infecciosas, lançou recentemente o teste HCV Duo, capaz de reduzir em quatro semanas a janela imunológica para detecção da doença.
O exame possui detecção dupla, conseguindo identificar além dos
anticorpos, o antígeno do vírus da hepatite C, que são os componentes
estruturais reconhecidos pelo sistema imunológico.
Com
a automação dos equipamentos cobas® e 402 / e 801, o ensaio Elecsys®
HCV Duo inova ao realizar detecção dupla, ou seja, identifica os
anticorpos e também os antígenos do vírus da Hepatite C. O antígeno core
do HCV, bem como os anticorpos para o HCV, podem ser identificados
simultaneamente a partir de uma única amostra de sangue. O resultado do
teste é calculado automaticamente pelo analisador, com a possibilidade
do laboratório obter também a diferenciação, já que os resultados
individuais do antígeno e anticorpo são acessíveis aos laboratórios.
Dados
do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais do Ministério da Saúde
mostram que entre os casos notificados, entre 2020 e 2023, 40,6% são
referentes a hepatite C. “De acordo com o Ministério da
Saúde, no Brasil, cerca de 520 mil pessoas têm a doença, mas ainda sem
diagnóstico e tratamento.” Até 2022, cerca de 150 mil pessoas já tinham
sido diagnosticadas, tratadas e curadas da hepatite C3. No
Brasil, a luta contra as hepatites B e C é uma prioridade pública e o
Ministério da Saúde instituiu com o Programa Brasil Saudável, em 2024, a
eliminação das hepatites virais como meta a ser alcançada até 2030.
“Estima-se que em 2022, 254 milhões de pessoas viviam com hepatite B e
50 milhões com hepatite C.”
“A
hepatite A é uma doença, que costuma se resolver em poucas semanas. Já
as hepatites B e C podem passar anos sem manifestar nenhum sintoma.
Durante esse tempo, há uma crescente inflamação das células do fígado. A
longo prazo, essa inflamação pode causar a cirrose, mesmo nos pacientes
que não consomem bebidas alcoólicas”, explica o Dr.Pedro Martins, Infectologista, Mestre em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas e Professor da Afya Educação Médica.
A
cirrose e o carcinoma hepatocelular são duas das principais causas de
morte por hepatites virais. Para combater a disseminação desta doença, é
indispensável o acesso da população à informação para a prevenção, o
diagnóstico e o tratamento. Além da importância da testagem para impedir
a evolução, é preciso conhecer as formas de infecção e evitá-las. Além
disso, para alguns tipos de hepatites também existem vacinas
específicas.
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