Num
universo em que playlists, trends e algoritmos influenciam o próximo
sucesso, a inteligência artificial vem se consolidando como uma aliada
estratégica para artistas que desejam ir além da viralização e construir
relações genuínas com seus fãs. É nessa fronteira entre tecnologia e
sensibilidade artística que atua Giovanna Sernaglia, CEO da Digital
Mind, agência especializada em marketing digital para músicos e
criadores culturais.
“A
IA não veio para criar artistas robôs ou tirar o brilho da intuição
criativa. Ela é, na verdade, uma aliada poderosa para mapear tendências,
testar formatos e liberar os artistas e as equipes para aquilo que
ninguém consegue replicar: a sensibilidade e a conexão real com o
público”, afirma a empresária.
De
acordo com dados recentes do mercado digital, campanhas que utilizam
inteligência artificial têm apresentado taxas de engajamento até 45%
superiores em comparação a ações tradicionais. Esse novo panorama está
redefinindo o marketing artístico: antes restrito a publicações
pontuais, hoje ele se estrutura como uma estratégia completa que combina
dados, narrativas e criatividade.
Na
visão da Digital Mind, a IA atua em várias etapas: desde a análise de
métricas de streaming até a criação de capas de álbuns, roteiros de
vídeos e projeções de turnês, sempre com base no conceito de “curadoria humana ampliada” onde o toque humano permanece essencial e a tecnologia amplia as possibilidades.
“Hoje,
conseguimos transformar dados em histórias, e isso faz toda diferença
para o artista que quer construir uma base fiel de fãs, não só
viralizar”, complementa Giovanna.
Além
de abrir portas para novos públicos, o uso estratégico de IA ajuda
artistas a entenderem melhor seus nichos, experimentarem formatos
inovadores e fortalecerem narrativas alinhadas à sua identidade sem
perder a autenticidade. Para Giovanna, criatividade e tecnologia não
competem: quando caminham juntas, criam um potencial muito mais poderoso
para aproximar artistas e fãs.
“A
grande virada é entender que criatividade e tecnologia não são opostas.
Quando trabalham juntas, o resultado é muito mais poderoso.”
Com
a consolidação dessa tendência, o marketing artístico caminha para um
novo capítulo, onde a sensibilidade continua no centro mas com a
inteligência artificial como parceira indispensável para transformar
dados em histórias que conectam.
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