PARIS 2024
Uma prata, dois bronzes e uma coleção de motivos de orgulho em Paris. Confira o resumo
Willian
Lima fica com o vice no judô e fatura a primeira medalha do país na
França. Larissa Pimenta leva o bronze e amplia para 26 o número de
pódios nos tatames. Rayssa Leal acrescenta um bronze a sua coleção no
skate street. Ana Sátila bate na trave na canoagem slalom. Digital do
Bolsa Atleta está em todas as conquistas
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No
segundo dia oficial de competições nos Jogos Olímpicos de Paris, o
Brasil subiu três vezes ao pódio, duas no judô e uma no skate, viu uma
medalha inédita na canoagem slalom mais perto do que nunca e acenos
promissores na ginástica artística, vôlei de praia, boxe, tênis de mesa e
tênis. O futebol feminino sofreu uma virada nos acréscimos contra o
Japão, o handebol caiu diante da diferença mínima para a Hungria, entre
diversas outras modalidades em disputa. Em comum a todas as conquistas, a
digital do Bolsa Atleta, programa de patrocínio direto do Governo
Federal.
Com os resultados do dia, o Brasil fechou o domingo na 14ª posição no quadro de medalhas, com uma prata e dois bronzes. A liderança está com o Japão, impulsionado por skate e judô, que soma quatro ouros, duas pratas e um bronze. Na sequência aparecem Austrália (quatro ouros e duas pratas) e Estados Unidos (três ouros, seis pratas e três bronzes).
Confira o resumo da atuação brasileira em 28 de julho
JUDÔ - A
primeira medalha do Brasil em Paris 2024 foi do judô e de Willian Lima.
O paulista de 24 anos, natural de Mogi das Cruzes, carimbou a prata do
meio-leve masculino (66kg) após só parar no japonês Hifumi Abe na grande
decisão. “Acho que essa é uma daquelas coisas que você batalha a vida
toda para conquistar. Não tenho palavras para explicar, estou feliz, mas
ao mesmo tempo fica um traço de tristeza pela prata”, afirmou o atleta,
integrante da categoria Pódio, a principal do Bolsa Atleta, programa de
patrocínio individual do Governo Federal. “É duro perder uma final,
ainda sabendo que você tinha condições, mas fico feliz porque falei que
ia chegar aqui e conquistar medalha, sair do pódio e colocar no pescoço
do meu filho”. E a cena aconteceu. Após receber a premiação, Willian
logo correu para colocá-la no pescoço do pequeno Dom, de 10 meses. O
pódio do atleta simbolizou a primeira final masculina com um brasileiro
desde Sydney, em 2000, quando Tiato Camilo e Carlos Honorato também
foram prata.
No caminho até o pódio,
Willian estreou com bela vitória sobre Sardor Nurillaev, do Uzbequistão,
projetando o adversário a seis segundos do final do combate. Nas
oitavas, superou Serdar Rahimov, do Turcomenistão, nas punições (3-0).
Nas quartas, encarou o judoca da Mongólia, Bashkuu Yondonpenrelei, e
manteve o bom rendimento. Numa luta dura, projetou o adversário na fase
de golden score. Na penúltima luta, enfrentou o cazaque Gusman
Kyrgysbayev e, também na “prorrogação”, encaixou uma projeção perfeita e
garantiu-se na final. Na decisão, encarou o japonês Hifumi Abe, campeão
olímpico em Tóquio 2020 e tricampeão mundial. O brasileiro até
conseguiu aplicar algumas entradas, mas Abe levou a melhor na
efetividade e projetou o brasileiro duas vezes para selar o resultado.
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BRONZE DE LARISSA - Poucos
minutos depois, mais um pódio nos tatames. Larissa Pimenta venceu a
campeã mundial Odette Giuffrida, da Itália, na disputa de bronze do
52kg, para carimbar a segunda medalha do Brasil na competição. “Foi um
dia muito especial. Desde a primeira luta já sentia que estava
diferente. Não entendia como, nem por que, mas me sentia assim. Durante a
preparação, minha melhor estratégia foi viver um dia de cada vez e,
desde a primeira luta, não pensava em nada e só dizia para mim mesma que
merecia. Consegui. Ainda não acredito, mas consegui”, disse Larissa.
Larissa
estreou com vitória por ippon ao finalizar Djamila Silva, de Cabo
Verde, com uma chave de braço. Nas oitavas, superou a britânica Chelsea
Giles com uma projeção que valeu um waza-ari no golden score. Nessa
fase, Larissa encarou a heroína local, Amandine Buchard, da França, e
foi surpreendida por uma imobilização no golden score. Na repescagem,
Larissa enfrentou a alemã Mascha Ballhauss.
No
retrospecto do ano, Larissa levava a pior, com duas derrotas. Mas, em
Paris, a vitória veio na hora certa. Pimenta buscou uma projeção,
derrubou a alemã e a finalizou com estrangulamento. Na disputa de
bronze, Larissa pegou outra adversária contra quem o retrospecto não
ajudava. A atual campeã mundial e duas vezes medalhista olímpica Odette
Giufrida, da Itália. A luta seguiu até o golden score, com as duas
empatadas em duas punições, até a italiana ser punida pela terceira vez
por falta de combatividade.
Ao
perceber que tinha conquistado o bronze, Larissa se emocionou e não
conseguia sair do tatame. Foi inclusive abraçada pela adversária, que
reconheceu a conquista e protagonizou uma das belas imagens de fair play
do dia. “Eu não entendi a situação, simplesmente agachei e chorei. Não
sabia se era verdade. Acho que faltou oxigênio na cabeça e comecei a ver
tudo branco (risos). Mas sentia no coração que merecia”, definiu a
atleta, que teve o nome publicado em dez editais do Bolsa Atleta ao
longo de sua carreira.
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LONGA TRADIÇÃO
- Com as duas medalhas, a tradição do Brasil nos tatames olímpicos está
mantida. Nenhum outro esporte brasileiro subiu tanto ao pódio quanto o
judô. Com as duas conquistas deste domingo, são 26: quatro ouros, quatro
pratas e 18 bronzes. O país só não conquistou medalhas em três edições
olímpicas: Tóquio 1964, Cidade do México 1968 e Moscou 1980. O judô é a
modalidade que mais medalhas conquistou para o Brasil em Olimpíadas.
RAYSSA DE BRONZE
- Uma das atletas mais celebradas do país, Rayssa Leal confirmou a
condição de uma das favoritas do skate street e saiu dos Jogos de Paris
com a medalha de bronze. Com muita emoção e um recorde olímpico, a
brasileira conquistou o terceiro lugar na última manobra. Pâmela Rosa e
Gabi Mazetto também participaram, mas foram eliminadas na fase de
classificação. No skate, há pontuações para as voltas de 45 segundos e
para as manobras. Tanto na fase de classificação quanto na final, a
brasileira não conseguiu encaixar as voltas de 45 segundos. Com isso,
ficou refém do repertório de manobras únicas que sabe executar para
compensar a pontuação aquém do que ela gostaria nas voltas. Na fase de
classificação, uma nota 92.68, a maior da história da modalidade nos
Jogos Olímpicos, ajudou ela a avançar à final em sétimo. Na decisão,
bateu o próprio recorde ao encaixar uma manobra com pontuação 92.88. Foi
suficiente para garantir o bronze. O ouro e a prata foram do Japão.
Coco Yoshizawa ficou em primeiro com uma nota 96,49, que superou
inclusive o recorde de Rayssa, e Liz Akama ficou com a prata. “Que
loucura, que loucura. Duas Olimpíadas e duas medalhas. Não dá para
explicar. Em 2028 vem o ouro. Na próxima, prometo que ele não escapa”,
brincou a brasileira, que já havia sido vice-campeã olímpica nos Jogos
de Tóquio, no Japão, em 2021. Rayssa é integrante da categoria Pódio, a
principal do Bolsa Atleta.
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UM DEGRAU PARA SÁTILA
- Apontada como um dos maiores talentos da história da canoagem slalom
do país, Ana Sátila nunca esteve tão perto de um pódio olímpico quando
neste domingo. A brasileira terminou a prova do caiaque individual (K1)
na quarta posição, um degrau abaixo da zona de pódio. É o melhor
resultado de uma mulher na história da modalidade. Antes, Sátila já
havia feito história ao ser a primeira canoísta a fazer uma final
olímpica, na canoa individual (C1), em Tóquio (2021).
“Estava
sonhando com a medalha. É muito difícil terminar na quarta colocação,
talvez o momento mais difícil da minha carreira. Consegui aproveitar
muito, estava alegre e positiva na semifinal e na final, me sentindo bem
na água. Os treinamentos aqui, no inverno, foram duros. Então, estou
feliz por ter conseguido dar o melhor, mas triste por ter chegado tão
perto”, analisou Ana.
Na final, ela
marcou 100s68, a 1s75 da medalhista de bronze, Kimberley Woods, da Grã
Bretanha. O ouro ficou com a australiana Jessica Fox, e a prata com a
polonesa Klaudia Zwolinska. Ana disputa a quarta edição de Jogos
Olímpicos aos 28 anos. Em Londres 2012, com 16 anos, foi a mais nova da
delegação brasileira e conseguiu o 16º lugar no K1. Na Rio 2016, acabou
na 17ª colocação na mesma prova. Em Tóquio 2021, ficou na 13ª colocação
no K1 e na 10ª no C1.
Na terça-feira,
30, Ana Sátila volta às competições para a disputa da fase
classificatória da Canoa Individual (C1). Uma hora depois, Pepê
Gonçalves disputa a primeira fase do Caiaque Individual (K1) masculino.
São duas descidas e os 22 melhores avançam para a semifinal. Já as
disputas do caiaque cross serão realizadas a partir do dia 2 de agosto e
ambos estarão na pista. Toda a equipe da canoagem slalom integra o
Bolsa Atleta.
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CALDERANO E BRUNA AVANÇAM
- Os dois mesa-tenistas mais bem ranqueados do Brasil estrearam com
vitória na chave de simples nos Jogos Olímpicos. Tanto Hugo Calderano,
número 6 do mundo e cabeça de chave número 4, quanto Bruna Takahashi,
número 20 do mundo no feminino, superaram os adversários por 4 sets a 0.
Hugo teve como adversário de estreia o cubano Andy Pereira, que havia
superado na final dos Jogos Pan-Americanos Santiago 2023. Novamente o
brasileiro teve amplo domínio e repetiu a vitória por 4 a 0, com 11/8,
11/7, 11/9 e 11/4. Na próxima rodada, ele enfrenta o vencedor do
confronto entre o espanhol Álvaro Robles e o austríaco Daniel Habesohn.
Bruna encarou a nigeriana Offiong Edem, número 112 do ranking. Sobrou
nas duas primeiras parciais e enfrentou um pouco mais de resistência
apenas no terceiro set. No quarto, a nigeriana teve dois set points, mas
Bruna teve frieza para sair de 8/10 para fazer 12/10 e fechar o jogo.
Na próxima fase, a brasileira enfrentará a americana Lily Zhang, número
29 do mundo. O tênis de mesa é uma das 27 modalidades com brasileiros em
Paris em que todos os convocados integram o Bolsa Atleta.
KENO AVANÇA NO BOXE -
Medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, Keno Marley
estreou em Paris 2024 com vitória e classificação para as quartas de
final da competição. O brasileiro derrotou o britânico Patrick James
Brown na categoria até 92kg por pontos (4-1). O brasileiro retorna ao
ringue na quinta-feira para encarar o uzbeque Lazizbek Mullojonov por
uma vaga na semifinal. No boxe, 100% dos integrantes da delegação
brasileira em Paris (dez) fazem parte da categoria Pódio, a principal do
Bolsa Atleta.
VÔLEI DE PRAIA 100%
- As três duplas que entraram na quadra de areia montada na frente do
maior cartão portal francês neste 28 de julho superaram o nervosismo da
primeira rodada, venceram e deram sinais de que podem voltar ao pódio
olímpico após a ausência da modalidade entre os medalhistas em Tóquio.
Com a vitória de André e George no sábado, o vôlei de praia brasileiro
está invicto em Paris. Ana Patrícia e Duda, líderes do ranking mundial,
venceram a dupla Doaa Elghobashy e Marwa Abdelhady, do Egito, por 2 sets
a 0 (21 a 14 e 21 a 19). Campeãs mundiais em 2022 e vice em 2023, as
brasileiras passaram por um segundo set muito bem jogado pelas egípcias.
“A gente não tinha informação sobre essa dupla, por isso tivemos que
construir uma tática dentro do próprio jogo, o que é bastante
complicado. Estou feliz porque a gente soube lidar com a tensão da
estreia”, disse Ana Patrícia.
Em uma
das últimas partidas do dia, Evandro e Arthur derrotaram a dupla
austríaca Horl e Horst por 2 sets a a 0, com parciais de 21 x 18 e 21 x
19. “A gente precisa curtir o momento que está vivendo, precisamos jogar
com alegria porque assim tudo fica mais fácil”, disse Evandro. “Esse
torneio vai ser muito equilibrado. Das 24 equipes dos Jogos, 23 já
ganharam etapas do circuito mundial”, completou o carioca de 2,10m. Mais
cedo, ainda pela manhã, a dupla formada por Carol Solberg e Bárbara
Seixas também estreou com vitória. Elas derrotaram as japonesas Akiko
Hasegawa e Miki Ishii por 2 a 0, com parciais de 21 a 12 e 21 a 19. O
vôlei de praia é uma das 27 modalidades com brasileiros nos Jogos
Olímpicos em que 100% dos integrantes fazem parte do Bolsa Atleta do
Governo Federal.
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BRILHO DE REBECA E DA EQUIPE
- A seleção feminina de ginástica artística começou muito bem a
participação nos Jogos de Paris. Nas classificatórias deste domingo, as
atletas garantiram vaga em sete finais. O grande destaque foi Rebeca
Andrade, que se classificou individualmente em quatro das cinco provas
que disputou: salto, trave, solo e individual geral. Neste último, foi a
segunda colocada, atrás apenas de Simone Biles. Flávia Saraiva obteve a
vaga no individual geral, enquanto Julia Soares foi para a final na
trave. Além delas, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira ajudaram a garantir
lugar também na decisão por equipes. Com o total de 166.499, o Brasil
passou na quarta posição. "A gente está bem satisfeito com quase 100%,
né, estar nas finais e na final por equipes. O time se mostrou forte.
Acho que a gente tem o que melhorar, e confesso que não assisti as
outras subdivisões, mas acho que desse somatório a gente consegue subir
um pouco", refletiu o técnico da seleção, Francisco Porath. No último
Mundial, a equipe brasileira terminou com a segunda colocação. As provas
da ginástica feminina voltam na terça-feira, 30 de julho, com a final
por equipes. Na ginástica, 100% dos integrantes da equipe nacional fazem
parte do Bolsa Atleta.
VIRADA AMARGA NO FUTEBOL
- Em partida decidida nos acréscimos do segundo tempo, a seleção
feminina de futebol conheceu a primeira derrota nestes Jogos Olímpicos.
Jogando no emblemático Parc des Princes, o Brasil perdeu de virada para o
Japão por 2 x 1, em partida válida pelo grupo C. O gol brasileiro foi
marcado por Jheniffer, enquanto as japonesas marcaram com Kumagai, de
pênalti, e Tanikawa, nos minutos finais, numa falha da defesa
brasileira. A partida marcou o jogo de número 200 da atacante Marta com a
camisa da seleção brasileira. Agora, a seleção se prepara para
enfrentar a Espanha, na próxima quarta-feira a partir das 12h (de
Brasília).
POR UM GOL NO HANDEBOL
- Em partida emocionante, decidida na última bola, a seleção feminina
de handebol conheceu a primeira derrota em Paris. A equipe foi superada
pela Hungria por 25 x 24, em jogo válido pelo grupo B. As leoas, como
são conhecidas as brasileiras, dominaram praticamente todo o jogo, mas
acabaram tomando a virada no último lance. Agora, o Brasil se prepara
para o próximo compromisso, contra a França, na terça-feira (30), a
partir das 14h (de Brasília). "A gente falhou nos momentos chave. Em
bolas que era para gente abrir quatro gols a gente errou. Do outro lado
tem um time forte. Não podemos deixar chutar a última bola. Tem que
servir de aprendizado. Acredito no time e podemos fazer bem melhor",
analisou a armadora Bruna de Paula, capitã da equipe.
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RESTA BIA NO TÊNIS
- Bia Haddad será a única representante do Brasil na segunda rodada de
simples do tênis. A número 22 do mundo superou a pressão da torcida e
derrotou a francesa Varvara Gracheva, número 68 do mundo, por 2 sets a
1, parciais de 6/4, 4/6 e 6/0. “Estou feliz com minha atitude, com a
forma como lidei mentalmente. Gostaria de ter feito melhor no segundo
set, mas faz parte, o tênis é assim. E espero amanhã poder melhorar
isso", declarou Bia, que encara na segunda rodada a eslovaca Anna
Karolina Schmiedlova. Bia foi a única dos quatro inscritos do Brasil a
avançar. Primeiro a entrar em quadra, Thiago Wild acabou eliminado por
Tomas Martin Etcheverry por 2 a 0, com 7/6(7) e 6/2. Thiago Monteiro
também enfrentou um tenista melhor ranqueado. Diante de outro argentino,
Sebastian Baez, número 18 do ranking da ATP, se despediu da chave em
dois sets, com parciais de 6/4 e 6/3. Os dois Thiagos terão nova chance
nas duplas. Laura Pigossi, medalhista de bronze nas duplas no feminino
em Tóquio 2020, se despediu dos Jogos. A brasileira se impôs no primeiro
set diante da ucraniana Dayana Yastremska, número 26 do mundo. Na
sequência, porém, a adversária dominou as ações e virou: 4/6, 7/5 e 6/0.
ONIPRESENÇA -
O DNA do Bolsa Atleta é "onipresente" na delegação brasileira que está
em Paris para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2024. Levando
em conta o edital mais recente, de 2024, 241 dos 276 atletas na capital
francesa fazem parte do programa, um percentual de 87,3%. Se a análise
leva em conta o histórico dos atletas, contudo, 271 dos 276 já foram
integrantes do programa do Governo Federal em alguma fase da carreira
(98%). Em 27 das 39 modalidades em que o país está representado na
França, 100% dos atletas integram atualmente o programa de patrocínio
direto do Ministério do Esporte. Mais: em seis modalidades, todos estão
na categoria Pódio, a principal do Bolsa Atleta, voltada para
esportistas com chances reais de medalha em megaeventos, que se
posicionam entre os 20 melhores do ranking mundial de suas modalidades. A
Bolsa Pódio garante repasses mensais que variam de R$ 5.500 a R$
16.600, com o reajuste anunciado em julho de 2024 pelo presidente Lula.
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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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