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Crédito: Freepik |
Confusão entre letras, ordem das sílabas embaralhada, dificuldades na soletração e escrita, leitura em ritmo lento e problemas no aprendizado. Esses sinais indicam a possibilidade de a pessoa ter dislexia, um distúrbio genético. Quando tratada durante a infância, é possível amenizar as consequências futuras. Por isso, é essencial o apoio nos ambientes escolar e familiar desde cedo. Caso contrário, o adulto precisará lidar com o impacto negativo em sua vida. Amaro Ferreira, psicólogo e professor do curso de Psicologia da UNINASSAU Caxangá, cita algumas atividades que são indicadas para pais e professores incentivarem o aprendizado dos pequenos. “Atividades lúdicas tornam o aprendizado mais divertido e motivador. Ler com a criança também é uma ótima opção, pois a incentiva a explorar o mundo da leitura. Durante esse processo, é importante que os mais velhos tenham paciência, empatia e compreensão”. Além das dificuldades com a leitura e a escrita, a dislexia pode afetar o emocional, ocasionando baixa autoestima, ansiedade, frustração e problemas de autoconfiança. “Embora a dislexia não tenha cura, com ajuda profissional a pessoa pode superar os desafios. Neurologistas, fonoaudiólogos e psicólogos são os guias nesse processo, traçando o mapa ideal para cada caso. O psicólogo, por exemplo, oferece suporte emocional e ajuda o indivíduo a lidar com as dificuldades e o impacto social”, explica Amaro. É importante ressaltar que a dislexia não define a inteligência ou capacidade de uma pessoa. Além disso, ela não precisa ser um obstáculo. Com as estratégias adequadas e o apoio necessário, é possível superar as dificuldades emocionais e alcançar os objetivos. |
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