Caro(a) colega jornalista Rafael, Tudo bem? Nesta quarta-feira (31), o Governo Federal anunciou um corte de R$ 15 bilhões no orçamento, impactando diversos ministérios. Entre os mais “afetados” pelo corte estão os Ministérios da Educação, Saúde, Infraestrutura e Desenvolvimento Regional. A medida visa cumprir a meta fiscal de 2024. Para o Deputado Federal Daniel José (PODEMOS-SP), o corte foi insuficiente e mal direcionado: o governo Lula cortou de algumas pastas que não deveria, e manteve altos gastos em outras áreas desnecessárias "Eu acredito que o debate não deve se limitar à necessidade de cortes, pois é evidente que o governo está gastando excessivamente. O ponto crucial é melhorar a qualidade dos gastos, cortando onde realmente não afeta as pessoas e reduzindo despesas desnecessárias, privilégios e benefícios. A maior preocupação deve ser a qualidade dos gastos e a adoção de uma política que não aumente as despesas, mas que também não prejudique áreas essenciais como educação, saúde e o atendimento às pessoas mais pobres." Além disso, o deputado critica o arcabouço fiscal apresentado pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e aprovado no Congresso. “Essa medida do governo é mais uma demonstração da irresponsabilidade fiscal do PT, que agora está começando a prejudicar aqueles que mais precisam. Se o teto de gastos tivesse sido mantido, isso forçaria o governo a ser mais disciplinado fiscalmente, ao invés de criar um critério que condiciona o aumento de despesas. O arcabouço fiscal limita apenas o crescimento dos gastos, quando deveríamos focar na redução das despesas de maneira que não impacte os mais vulneráveis” concluiu o deputado. O Livres, movimento suprapartidário em defesa do liberalismo, defende a Revisão Social dos Gastos Públicos e também critica cortes feitos em áreas essenciais ao povo brasileiro, quando há outros pontos em que se pode rever gastos. “Um exemplo é o Judiciário brasileiro, cujos gastos representam 1,6% do PIB do país, um valor quatro vezes maior que a média de 0,4% do PIB agregada de 53 países selecionados em estudo do próprio Tesouro Nacional”, explica Deborah Bizarria, economista e coordenadora de Políticas Públicas do movimento. Outra
questão pontuada pela economista do Livres são os supersalários do
setor público, que violam o princípio da isonomia e da moralidade
administrativa. Há ainda projetos como o Submarino nuclear, que não
produz impacto significativo na vida dos cidadãos, mas já gastou cerca
de R$40 bilhões. “Os
gastos com militares, principalmente com pessoal, também são altos se
comparado com outros países. E há subsídios que favorecem lobbies
próximos ao poder e distorcem mercados, como é o caso da indústria de
semicondutores. Só em 2022, o governo federal alocou R$622,8 milhões em
subsídios para esse setor, apesar da baixa competitividade internacional
e impacto muito limitado na geração de empregos”, diz. Para Bizarria, o contingenciamento de gastos só acontece porque não houve um planejamento sério antes. “Se é preciso fazer cortes, que sejam com inteligência, baseando-se em fatos e evidências de quais programas não estão atendendo a população. Mas não é o que está acontecendo agora”, explica. “Trata-se de uma questão de vontade política. Em vez de cortar gastos com setores privilegiados do nosso país, o governo escolhe cortar onde há serviços essenciais para a população como a saúde e a educação”, complementa Magno Karl, cientista político e diretor executivo do Livres. Caso tenha interesse em falar com os especialistas, fico a sua disposição para fazer a ponte por aqui. Sobre o Daniel José Daniel José é deputado federal pelo Podemos de São Paulo. Foi o deputado estadual mais econômico da história da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. É o filho mais novo de 11 irmãos de uma família simples de Bragança Paulista e encontrou na educação a oportunidade que precisava para se desenvolver. Com uma bolsa de estudos da Fundação Estudar, se formou economista pelo Insper e mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Yale. Trabalhou no mercado financeiro no banco de investimentos JPMorgan e no fundo de investimentos VELT Partners. Em 2011, atuou na Jordânia como voluntário com refugiados de guerra do Iraque e da Síria. Foi consultor em Educação Pública e co-fundador do RenovaBR. Foi eleito em 2018 com 183 mil votos, sendo o 6º deputado estadual mais votado do estado. Deixou um legado na educação paulista: o projeto ICMS Educacional, que incentiva as escolas a conseguirem os melhores resultados de aprendizagem com seus alunos para poderem conseguir mais recursos. Movimento Livres* Imprensa Jangada Consultoria de Comunicação Breno Souza | breno@jangada.in | 11 953729483 Juliana Lima | juliana@jangada܂in | 11 959962966 Giovanna Passos | giovanna@jangada܂in | 11 999246476
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