Para
o sócio fundador do Grupo Conaes Brasil, a formação de médicos para
prescrição da medicação é essencial para a democratização da planta
A
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e Câmara de Vereadores de
Guaíba, município do Rio Grande do Sul, promoveram audiências para
discutir e defender o uso da cannabis medicinal. O principal intuito das
sessões é definir as estratégias para adequar a disponibilidade da
planta em sua forma terapêutica aos mesmos padrões internacionais, como
do Canadá e dos EUA, referências neste quesito. Para João Paulo
Cristofolo, fundador da startup Grupo CONAES Brasil, um ponto que
precisa ser debatido, é a necessidade de preparar os médicos para a
prescrição do CDB. “Atualmente o Brasil possui mais de 575 mil médicos
ativos, e apesar de não haver dados oficiais, estima-se que apenas 2%
sejam prescritores de Cannabis medicinal e a demanda vem crescendo
substancialmente. Não à toa, 430 mil brasileiros realizam tratamentos
com medicamentos feitos pela planta, segundo a Associação Médica
Brasileira”, explica.
O médico também enfatiza a importância
da disseminação de informações confiáveis sobre os benefícios e o uso
correto da cannabis medicinal. “Há ainda um grande estigma e
desinformação circulando sobre a cannabis medicinal, o que pode gerar
resistência tanto por parte dos profissionais de saúde quanto dos
pacientes. Educar o público e os profissionais de saúde sobre as
evidências científicas e os benefícios clínicos da cannabis medicinal é
fundamental para a sua aceitação e uso adequado”, afirma o fundador da
startup Conaes Brasil, que oferece curso de extensão pioneiro de
Capacitação Avançada em Medicina Endocanabinoide (CCANN), reconhecido
pelo MEC.
"É comum ligarem a falta de conscientização da
cannabis medicinal somente ao seu difícil acesso, porém, a discussão é
mais profunda. A democratização ajudará profissionais a aprenderem sobre
o sistema endocanabinoide e a prescrição de cannabis medicinal, isso
porque este ensino não se encontra na grade curricular da maioria dos
cursos de medicina do Brasil. O Conaes Brasil, que busca promover a
popularização deste assunto no meio médico, nasceu através dessa lacuna
no ensino médico brasileiro. Nossos cursos ajudam profissionais a
entenderem quais componentes da cannabis medicinal são mais recomendados
para cada paciente, afinal, existem diferentes tipos de Canabinoides,
como o THC, CBD, CBN, CBG, THCV etc", afirma João Paulo.
O
empresário também destaca a necessidade contínua de pesquisas para
expandir o conhecimento sobre o potencial terapêutico da cannabis. Isso
porque a regulamentação não apenas facilita o acesso imediato a
tratamentos necessários, mas também abre portas para um futuro de
investigação científica mais robusta, que poderá desvendar novas
aplicações terapêuticas da cannabis medicinal. Com isso, o tratamento
poderá ser indicado à pacientes que tenham patologias diferentes das já
regulamentadas, como as síndromes de Dravet, Lennox-Gastaut e Esclerose
Tuberosa.
"A conclusão de que a cannabis medicinal é igual à
cannabis recreativa também é uma pedra no sapato do processo de
democratização. Muitos leigos podem achar que ambas possuem a mesma
finalidade, o que é uma ideia equivocada. É importante criar ações que
expliquem para a população que, apesar de ser feita por uma mesma
espécie, cada uma atua de formas distintas no organismo", finaliza João
Paulo Cristofolo.
Sobre o Grupo CONAES Brasil - Educação Médica (@conaesbrasil):
O
Grupo CONAES Brasil - Educação Médica é uma startup focada em
qualificação médica desde 2016. Com mais de 24 mil alunos, a rede de
ensino oferece serviços para estudantes de medicina e médicos
recém-formados. O CONAES é pioneiro no setor, há oito anos no mercado
assessorando quem escolheu a área médica. A instituição oferece cursos
livres e de extensão reconhecidos pelo MEC nas áreas de cardiologia,
pediatria, neurologia, urgência e emergência e o CCANN - Capacitação
Avançada em Medicina Endocanabinoide, voltada para prescrição de
medicamentos à base de Cannabis medicinal. Saiba mais em:
https://conaesbrasil.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário